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No dia 29 de março estive em um Centro Médico para uma consulta de rotina. Cheguei por volta das 8 horas e 30 minutos, já que havia sido informada que o atendimento começaria a partir das 8 horas. Faziam três semanas, aproximadamente, que tinha agendado a consulta. Apesar do agendamento, por telefone, há vários dias, o atendimento obedeceria à ordem de chegada. Quando cheguei ao consultório já tinham 15pacientes aguardando. Nunca havia parado pra pensar porque se dá o nome de “pacientes” aos clientes dos médicos, mas, com as minhas idas e vindas aos consultórios, descobri que é a palavra mais apropriada para descrever essa clientela, pois, haja paciência! O médico chegou por volta de 9 horas e 30 minutos, e só chamou a primeira “paciente” às 10 horas e 30 minutos. Entre uma “paciente” e outra, as atendentes (recepcionistas) intercalaram algumas voltas e alguns vendedores (representantes de laboratórios). Eu acho o cúmulo da falta de respeito esse procedimento dos médicos de receberem vendedores no horário de consultas. Se otimizassem os procedimentos, poderiam agendar um horário, para que, no início ou no fim do expediente, os atendessem, sem que suas visitas causassem tanta indignação. Outra forma de botar ordem no caos, seria agendar as consultas por hora marcada, pois, as pessoas não perderiam tantas horas nos consultórios, deixando de realizar outras coisas importantes. Pois bem, passei 5 horas do meu precioso tempo, esperando, “impaciente”, pela minha vez de ser atendida. E como aproveitar essas horas preciosas, pois, por negligência, não levei um livro ou uma revista para me distrair? Pegar as revistas do consultório? Tentei, mas, a mais atualizada tinha quase dois anos. Então só nos restava, a mim e a todas as outras “impacientes”, andar de um lado pro outro nos corredores, beber água, conversar com a “impaciente” mais próxima, normalmente assuntos relacionados a doenças, e nos dirigirmos ao balcão de recepção a cada meia hora para monitorar nossa vez na lista. Que saco, viu? Ninguém merece! Pagamos planos de saúde, por sinal caríssimos, para termos um certo conforto quando precisarmos, mas, não vejo muita diferença do atendimento do setor público. Depois de passadas 5 horas, como disse, chegou a minha vez, e pasmem, passei exatamente dois minutos sendo atendida. Saí daquele consultório enfurecida, indignada, pois, acredito que esses profissionais poderiam ser mais organizados e respeitosos com seus clientes, afinal, em toda organização que se preze, o cliente é o principal elemento. Quem eles pensam que são? Médicos, claro, rsrsrs.
HUMOR
Psiquiatra ao paciente:- Costuma ouvir vozes sem saber quem está falando ou de onde vêm?
- Claro que sim.
- E quando isso acontece?
- Quando atendo o telefone!
(Revista Seleções)
Um comentário:
Oi Socorro,
Ir ao médico tornou-se uma verdadeira saga, e se ao menos tivesse final feliz...mas na maioria das vezes saimos de lá mais doentes, da espera e do descaso. Preciso levar minha filha ao oftalmologista e já estou pensando na tal ordem de chegada, ai, ai...também prefiro com hora marcada, é tão mais prático.
Adorei a piada *rsrs*, tenho uma coleção da Seleções e de vez em quando releio para relaxar, é uma ótima revista.
Beijos e ótima semana :)
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