ESTRANHA DOR
Invadiu-me sutilmente
Uma estranha e imensa dor
Talvez se chamasse mágoa
Ressentimento ou rancor...
Instalou-se na minh’alma
No recanto mais profundo
E espalhou agonia
Descolorindo meu mundo
Desfez a minha alegria
Oprimiu meu coração
Perdi a paz, a energia...
Enchi-me de solidão
A dor cruel e malvada
Que causou tanta aflição
Só foi um dia, sanada:
Pela força do perdão.
Por Socorro Melo
7 comentários:
Um poema que fala de dor e perdão.
União, de dois "estados" da alma, que se transforma em paz...
Que bom, tê-la de volta, Socorro.
Um abraço!
Linda poesia e ainda bem o perdão ocorreu, sanado a dor! Linda inspiração! beijo,chica, bom te ver e ler!
Oi, Socorro. Vivo, exatamente, esse momento. Mas não sei se perdoar é o caso. No fundo, no fundo, acho que não consigo perdoar, embora deseje sempre o bem de quem me fez mal. Acho que quando somos feridos na alma, quebra-se um elo entre nós e quem nos feriu.
No entanto, quando me alivio pensando que valho mais do quem quem me feriu, me acalmo.
Sua poesia e limpa, transparente, cala fundo na alma.
Beijo!
Socorro, que bom ler você por aqui de novo!
Uma poesia, como sempre, linda e pungente.
Se a sua ausência for por conta do que dizem estas palavras, espero que agora esteja aliviada e volte a escrever e interagir conosco. você faz falta.
um beijo grande, carioca
Olá, querida Socorro
Sim, só a graça do perdão pode nos aliviar a alma...
Seja muito abençoada e feliz!!!
Bjm de paz e bem
Amigas, que prazer vê-las aqui!
Eu estou bem. Agradeço a atenção de todas, e o carinho.
Estou voltando de mansinho, mas, por enquanto não posso fazer visitas, visto que estou sem computador, e vez em quando aproveito o de alguém, kkk
Um grande abraço a todas! Amo vocês!
Socorro Melo
Socorro
Um momento poético de dor, mas sublime.
Uma linda semana para você.
bjs.
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