Pegadas de Jesus

Pegadas de Jesus

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL!


Cedido pela minha amiga Liliane


Queridos amigos e amigas!

Desejo a todos um Feliz Natal! Que a divina misericórdia de Jesus os envolva, os cubra de bênçãos, e que muitas graças sejam derramadas sobre todos, extensivo a suas famílias, em todos os instantes da vida. Que vos dê coragem, paciência, e mais aumenteis a vossa fé, para que atravessem as adversidades que por ventura surgirem no caminho, com equilíbrio, e nobreza de espírito.

Façamos do nosso coração um novo presépio, e que o doce e terno Jesus, nos torne depositários de dons preciosos.

Sou mui grata por esta interação, ao longo de quase dois anos. Pelas palavras de carinho,  de fortaleza, e de incentivo que chegam por aqui, neste abençoado cantinho.

Comunico-lhes que a partir de agora, até dia dez de janeiro, estarei impossibilitada de visitar os amigos, e até de postar, pois, trabalho com atividade contábil, e estamos vivenciando os dias mais trabalhosos da atividade, tendo em vista o encerramento do exercício. Se der, virei por aqui, pelo menos para brindar com vocês, o novo ano. Farei o possível para visitá-los, pelo menos uma vez, neste mês. E deixo-vos esta linda oração:


Oração Por Meus Amigos
Padre Zezinho

Abençoa Senhor meus amigos
E minhas amigas e dá-lhes a paz
Aqueles a quem ajudei
Que eu ajude ainda mais
Aqueles a quem magoei
Que eu não magoe mais
Saibamos deixar um no outro
Uma saudade que faz bem
Abençoa Senhor meus amigos
E minhas amigas. Amém!
Luzes que brilham juntas
Velas que juntas queimam
No altar da esperança
Trilhos que juntos percorrem
Os mesmos dormentes
E vão terminar no mesmo lugar
Aves que vão em bando
Verso que segue verso
Nas rimas da vida
Barcos que singram os mares
Até separados, mas sabem o porto
Onde vão se encontrar
São assim os amigos que a vida me deu
Meus amigos e minhas amigas e eu!
Gente que sonha junto, gente que brinca e briga
E se zanga e perdoa
Um sentimento forte mais forte que a morte
Nos faz ser amigos no riso e na dor
Vidas que fluem juntas, rios que não confluem
Mas vão paralelos, aves que voam juntas
E sabem que um dia, por força da vida não
Mais se verão
Resta apenas o sonho
Que a gente viveu
Meus amigos e minhas amigas e eu!

Pe. Zezinho

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

DEVASTAÇÃO


Imagem do Google


O vento gelado num dia cinzento carrega o clamor.

Na mata fechada, da serra cortante, se ouve o alarido...

E das árvores tombadas, em meio à clareira se ouve o gemido...

E o vento uivante e a mata ferida se prostram de dor.



As chamas ardentes, vermelhas e quentes, que lambem a floresta...

Machucam a terra, espalham fumaça... E queimam por dentro...

O solo tisnado, de cinza se pinta, num grande lamento.

E a vida nativa, faminta, queimada, agora é funesta...



O fumo e o lixo se entulham nas águas, que desolação!

E de tão poluídas se privam as fontes, da sua beleza...

Os rios sucumbem, e carregam nos leitos tamanha impureza...

Oh quanta imundície, que fato tão triste, a destruição!



São somente vítimas, desse descalabro, os seres humanos?

Ou são os agentes, que pela ganância, se tornam insanos?


Por Socorro Melo

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

BONECA DE PANO


Imagem do Google

As mãos calejadas da dócil Maria
Movia tesouras, retalhos deitavam
E a arte esperada tão bem se fazia
Ante os meus olhos que ansiavam
E do nada, aos poucos, o sonho surgia
Das mãos de Maria que ágeis moldavam

Retalhos de cores, poás e listrados...
Sinhaninhas e fitas, viés e botões...
Xadrezes, estampas e lindos rendados...
Colchetes, fivelas, bicos e galões...
Em potes ou cestos tão bem arranjados
Compunham a beleza das criações


E as mãos de Maria bonecas criavam
Morenas ou loiras, a lã decidia
De tiaras e laços os cabelos enfeitava
E de belos modelos também as vestia
E não só as meninas é que se encantavam
Mas também a terna e doce Maria


O mundo era o campo, lá onde morava
E se teve um amor, não sei, não dizia
Seu olhar sereno por vez denotava
Talvez solidão, ou melancolia...
E uma triste canção sempre cantava
Entre os suspiros de nostalgia

E imprimia por certo a sua tristeza
E seu medo contido, e por vezes insano
Nos traços riscados com tanta leveza
Nos detalhes precisos e quase humanos
Nos semblantes sisudos e de muita beleza
Das suas amadas bonecas de pano.


Por Socorro Melo

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O IRMÃO DE ASSIS



Nesse fim de semana próximo passado, acabei de ler "O Irmão de Assis", de Inácio Larrañaga. O livro conta a história de Francisco de Assis, de forma suave e poética, sem no entanto suprimir os momentos fortes de sua vida. O autor está de parabéns!

Francisco de Assis, modelo de simplicidade e humildade, tão humano quanto cada um de nós, sujeito a fraquezas e tentações, soube vencer a si mesmo, confiando na nunca desmentida Misericórdia de Deus.

O livro narra a sua história, baseando-se em fontes fidedignas, e retrata a verdadeira face de um homem, que soube despojar-se de toda riqueza, e todos os vícios, por amor ao Amor. É belíssimo. Emocionante.

Além de um grande ser humano, uma grande alma, Francisco foi também um grande poeta. Por isso tornou-se um ícone Universal.

Impressionei-me com vários trechos do livro, mas, o que abaixo transcrevo, me tocou fortemente, pela doçura e gentileza, com as quais ele define as mulheres. Francisco de Assis, um cavaleiro de Cristo, foi também um grande cavalheiro. Vejam:

“Oh! A mulher... É o mistério mais excelso da terra. Elas sentem o cheiro da morte, Irmão Leão. As mulheres nasceram para dar a vida e, onde ronda a morte, corporal ou espiritual, desde os tempos mais remotos, elas tiram energias para defender-se como feras. Sem a mulher, a vida se extinguiria. A mulher, Irmão Leão, está sempre em contato com a terra e a vida. E não te assustes com o que vou dizer: Deus, por ser fonte da vida, está mais perto da mulher, e ela mais perto de Deus. Sem o saber, elas são um pouco a verdadeira efígie de Deus. Lembro-me da grande senhora que foi minha mãe... E não te escandalizes com o que vou dizer, mas, continua escrevendo: desde que conheci os mares profundos de minha mãe, sinto sempre a tentação de chamar Deus de Mãe “

São Francisco de Assis

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

CANÇÃO DO DIA DE SEMPRE



                                                                            

Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...

Mário Quintana




Imagem do Google: Fernando de Noronha - Pernambuco - Brasil