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O vento gelado num dia cinzento carrega o clamor.
Na mata fechada, da serra cortante, se ouve o alarido...
E das árvores tombadas, em meio à clareira se ouve o gemido...
E o vento uivante e a mata ferida se prostram de dor.
As chamas ardentes, vermelhas e quentes, que lambem a floresta...
Machucam a terra, espalham fumaça... E queimam por dentro...
O solo tisnado, de cinza se pinta, num grande lamento.
E a vida nativa, faminta, queimada, agora é funesta...
O fumo e o lixo se entulham nas águas, que desolação!
E de tão poluídas se privam as fontes, da sua beleza...
Os rios sucumbem, e carregam nos leitos tamanha impureza...
Oh quanta imundície, que fato tão triste, a destruição!
São somente vítimas, desse descalabro, os seres humanos?
Ou são os agentes, que pela ganância, se tornam insanos?
Por Socorro Melo
6 comentários:
Essas cenas tristes infelizmente se repetem...Até quando! beijos e um lindo fds,chica
Tanta d estruição, Eu me pergunto, para que???
bjs
Até uma temática tão triste se torna encantadora contada desse jeito!
Bjs.
Socorro, gosto da forma como você compõe, hoje esse poema é um forte grito em prol da natureza que morre a olhos vistos.
Bom fim de semana, beijos.
Tudo o resto é quase nada: um mundo devastado.
Bravo.
Abraço.
Penso que todos tem sua parcela de culpa, quando procuramos.
As autoridades que pouco fazem e a grande população que também não colaboram.
Socorro,aproveito para desejar-lhe um ótimo Natal e que o novo ano seja de grandes prosperidades pra você e os seus.
Xeros
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