Pegadas de Jesus
sexta-feira, 30 de julho de 2010
BLOGAGEM COLETIVA: SENTIMENTOS E EMOÇÕES - MEDO
O Grito
Meu maior medo??? Da morte.
Eu sei. Juro que senti. Ela estava lá.
Foram minutos eternos, que sorveram o passado e o futuro.
Não havia cor. As cores sumiram.
Só a branca nefasta, daquele quarto de hospital,
e a cinza da minha alma.
À minha frente, em meio ao vai-e-vem dos jalecos brancos,
um rosto pálido, lábios sem cor, se esvaindo... se contorcendo de dor...
era o meu amor!
Nenhuma palavra,
Apenas sussurros,
Que agonia!
Um farfalhar de jalecos brancos
E ninguém percebia
A dor da minha alma,
Que se abatia.
Então, eu senti...
Aquela presença,
Invisível,
Horrenda...
Ela estava lá
Pairando no ar...
Aproximou-se de mim,
Meu corpo tremeu
E o negro da sua cor
Quase se materializou.
Um hálito nauseante,
Um vento gélido, uivante
Naquele quarto a se espalhar.
Um grito dilacerante,
Quebra o silêncio, ofegante...
Ó Deus, POR FAVOR, isso não!
Um corre-corre de jalecos brancos,
Um vai-e-vem de aparelhos,
Um fio de esperança...
Ai! Como eu queria não estar lá ...
Seria um pesadelo?
Não, não era um pesadelo
Era real.
O corpo tremia,
As mãos suavam,
O coração se apertava.
E eu sentia...
Ela ainda estava lá.
Aquela presença,
Invisível,
Disforme,
Não havia como não notar.
E ela esperava,
Serpente traiçoeira,
Pronta pra arrebatar.
E naquele instante, eterno...
Quando parecia,
Que ela venceria...
Dos olhos ressecados, brotaram lágrimas
E no fim do túnel, brilhou uma luz...
A luz da VIDA!
E ela se foi...
Mas, eu juro, juro que senti...
Ela estava lá!
(Baseado em uma situação real).
Blogagem Coletiva – Sentimentos e Emoções (Medo) , proposta pela Glorinha L de Lion, do http://cafecomglorinha.blogspot.com/
Imagem da Net.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
SONETO DE FIDELIDADE
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Moraes
A harmonia, a sonoridade e a poesia dos versos deste soneto, são para a alma, como a música é para os ouvidos. Socorro Melo
Imagem da Net.
domingo, 25 de julho de 2010
CORAGEM, AMIGA!
Ó minha querida amiga!
Sei da dor, e da angústia
Que tem o seu coração
Das lágrimas derramadas
Da insônia, da aflição
Quisera que o nosso Deus
Concedesse, de uma vez
A cura pro seu irmão.
As súplicas são constantes
O medo, uma obsessão
Mas a fé que nos anima
E dissipa a escuridão
Enche-nos de fortaleza
Para cumprir a missão.
Seja forte,
Tudo passa
Enfrente a luta com raça
Isso é só uma lição
Lição de dor, certamente
Que mexe muito com a gente
Mas, que logo vai passar.
A cura vem a caminho
Deus não nos deixa sozinhos
E nunca nos faltará
Seu amor é luz, é chama
E lhe dirá com certeza
Coragem, eu venci o mundo!
Você também vencerá!
Para minha amiga F.Veras, extensivo a toda sua família, minhas preces e o carinho da minha amizade.
Sei da dor, e da angústia
Que tem o seu coração
Das lágrimas derramadas
Da insônia, da aflição
Quisera que o nosso Deus
Concedesse, de uma vez
A cura pro seu irmão.
As súplicas são constantes
O medo, uma obsessão
Mas a fé que nos anima
E dissipa a escuridão
Enche-nos de fortaleza
Para cumprir a missão.
Seja forte,
Tudo passa
Enfrente a luta com raça
Isso é só uma lição
Lição de dor, certamente
Que mexe muito com a gente
Mas, que logo vai passar.
A cura vem a caminho
Deus não nos deixa sozinhos
E nunca nos faltará
Seu amor é luz, é chama
E lhe dirá com certeza
Coragem, eu venci o mundo!
Você também vencerá!
Para minha amiga F.Veras, extensivo a toda sua família, minhas preces e o carinho da minha amizade.
Imagem da Net.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
CONTANDO COM SÃO LONGUINHO
Quem nunca se reportou a São Longuinho, pra encontrar uma coisa perdida? Eu vivo incomodando o Santo! Vez por outra perco alguma coisa, e lá vou eu prometer ao santinho, três pulinhos se encontrar.
Como toda virginiana,gosto de organização. Procuro sempre deixar cada coisa no seu lugar, principalmente objetos pequenos, pessoais, ou de uso comum. Mas, nem mesmo essa característica tão marcante, me isenta de perder alguma coisa, de vez em quando. Na verdade,nem sempre perco, mas, guardo muito bem guardado, e depois não lembro mais onde está, e isso herdei da minha santa mãezinha.
Por vezes são até cômicas essas histórias de perder alguma coisa, guardar muito bem guardado, etc.
Certa feita, procurei meus óculos desesperadamente, e pasmem, eu os estava usando, dá pra acreditar?
Em outro momento, quando fazia compras, joguei a carteira em uma das sacolas, e quando procurei na minha bolsa, pra fazer novo pagamento, não a encontrei, e pensei que havia sido assaltada. Foi um terror. Por uma fração de segundos senti a pior sensação do mundo, mas, ainda bem que a encontrei.
No entanto, a história mais hilária que conheço, desse tipo, é a seguinte:
Uma vizinha tinha três filhos. Um de cinco anos, o Lucas, e os gêmeos Mateus e Matias, de aproximadamente 10 meses. Certo dia, quando os gêmeos dormiam, ela saiu de mansinho, enquanto o Lucas brincava, e foi ao Mercadinho próximo a sua casa. Quando voltou, poucos minutos depois, sentiu a falta de um dos gêmeos. Procurou por toda parte e não o encontrou. Perguntou as outras pessoas que estavam em casa e ninguém sabia de nada. Foi um desespero total. Os amigos e conhecidos se puseram em busca, todos angustiados, sem saber por onde começar, pois, não havia entrado ninguém em casa, não havia vestígios de nada, mas, o bebé não estava lá. Pensou-se até em acionar a polícia.
Depois de muita correria, muitas lágrimas, aflição, resolveram perguntar ao Lucas que, alheio à situação, brincava tranqüilamente:
- Luquinha, você viu quem pegou o nenê?
- Vi sim, mamãe, fui eu.
- Você??? E onde o colocou? O que fez com ele?
- Eu o guardei. Ele estava chorando muito, e eu o guardei.
- Mas, onde?
- Não me lembro.
- A mãe, beirando a um ataque de nervos, falou de mansinho:
- Como não, Luquinha? Pense bem, e fale pra mamãe onde está seu irmãozinho.
- Vou pensar. Pôs a mãozinha no queixo, pensou... pensou... e depois de algum tempo saiu correndo em direção ao quarto do casal, e apontou pro roupeiro... aqui!
Quando a mãe (que já havia implorado a São Longuinho) abriu a porta do roupeiro, lá estava o seu lindo bebezinho, bem guardado, dormindo o sono dos anjos.
A mãe chorou e gritou de alívio e felicidade, e Luquinha, naturalmente, fez um ar de desdém, como se não estivesse entendendo coisa nenhuma. Foi uma alegria geral. Onde já se viu guardar um bebé? Só Luquinha mesmo (Rs...).
E mais uma vez são Longuinho atendeu a uma prece...
Como toda virginiana,gosto de organização. Procuro sempre deixar cada coisa no seu lugar, principalmente objetos pequenos, pessoais, ou de uso comum. Mas, nem mesmo essa característica tão marcante, me isenta de perder alguma coisa, de vez em quando. Na verdade,nem sempre perco, mas, guardo muito bem guardado, e depois não lembro mais onde está, e isso herdei da minha santa mãezinha.
Por vezes são até cômicas essas histórias de perder alguma coisa, guardar muito bem guardado, etc.
Certa feita, procurei meus óculos desesperadamente, e pasmem, eu os estava usando, dá pra acreditar?
Em outro momento, quando fazia compras, joguei a carteira em uma das sacolas, e quando procurei na minha bolsa, pra fazer novo pagamento, não a encontrei, e pensei que havia sido assaltada. Foi um terror. Por uma fração de segundos senti a pior sensação do mundo, mas, ainda bem que a encontrei.
No entanto, a história mais hilária que conheço, desse tipo, é a seguinte:
Uma vizinha tinha três filhos. Um de cinco anos, o Lucas, e os gêmeos Mateus e Matias, de aproximadamente 10 meses. Certo dia, quando os gêmeos dormiam, ela saiu de mansinho, enquanto o Lucas brincava, e foi ao Mercadinho próximo a sua casa. Quando voltou, poucos minutos depois, sentiu a falta de um dos gêmeos. Procurou por toda parte e não o encontrou. Perguntou as outras pessoas que estavam em casa e ninguém sabia de nada. Foi um desespero total. Os amigos e conhecidos se puseram em busca, todos angustiados, sem saber por onde começar, pois, não havia entrado ninguém em casa, não havia vestígios de nada, mas, o bebé não estava lá. Pensou-se até em acionar a polícia.
Depois de muita correria, muitas lágrimas, aflição, resolveram perguntar ao Lucas que, alheio à situação, brincava tranqüilamente:
- Luquinha, você viu quem pegou o nenê?
- Vi sim, mamãe, fui eu.
- Você??? E onde o colocou? O que fez com ele?
- Eu o guardei. Ele estava chorando muito, e eu o guardei.
- Mas, onde?
- Não me lembro.
- A mãe, beirando a um ataque de nervos, falou de mansinho:
- Como não, Luquinha? Pense bem, e fale pra mamãe onde está seu irmãozinho.
- Vou pensar. Pôs a mãozinha no queixo, pensou... pensou... e depois de algum tempo saiu correndo em direção ao quarto do casal, e apontou pro roupeiro... aqui!
Quando a mãe (que já havia implorado a São Longuinho) abriu a porta do roupeiro, lá estava o seu lindo bebezinho, bem guardado, dormindo o sono dos anjos.
A mãe chorou e gritou de alívio e felicidade, e Luquinha, naturalmente, fez um ar de desdém, como se não estivesse entendendo coisa nenhuma. Foi uma alegria geral. Onde já se viu guardar um bebé? Só Luquinha mesmo (Rs...).
E mais uma vez são Longuinho atendeu a uma prece...
Imagem da Net.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
AMOR... RESPEITO... E LIBERDADE!
Aquilo que existe em mim e faz parte de mim...
pode ser transformado...
se eu quiser...
Aquilo que é do outro...
só pode ser transformado por ele...
e será compreendido e aceito por mim...
dentro dos meus limites...
se existir respeito...
Posso falar ao outro como me sinto em relação
ao que ele faz ou diz...
se houver liberdade...
Não posso afirmar:
“Aquilo que o outro fez ou disse me feriu...”
Eu é que me feri com AQUILO que ele fez ou disse...
tenho opções...
Eu sou dono das minhas emoções...
sensações e sentimentos...
Também... das minhas atitudes...
pensamentos e palavras !
maravilha...
Não é coerente dizer que fiz algo para alguém...
só porque alguém fez isso comigo primeiro...
Se eu agisse assim...
eu seria apenas resposta e eco...
sem vida...
É mais valioso optar por agir ao invés de apenas reagir...
É mais sensato perceber que sou dono das minhas ações...
e se faço algo...
sou o responsável por isso...
tenho escolhas...
Reconheço que as rédeas do meu destino estão nas minhas mãos...
e me recuso a segurar as rédeas do destino do outro...
é meu direito...
Busco o AMOR em sua mais bela expressão...
e por isso abro mão de querer ter o controle
sobre a vida do outro...
Amém...
Quero amar com liberdade !
Quero amar com plenitude !
Quero Amar antes de tudo...
porque é bom...
AMAR com RESPEITO e LIBERDADE !
Kali Mascarenhas
segunda-feira, 19 de julho de 2010
EU SOU O CHEFE, E AGORA???
Parte da Equipe do Sopol/Campina Grande (2ª Fila)
Sempre trabalhei na área de Gestão, desde o início da minha vida profissional, porque optei, porque gosto, e porque tenho lá algumas habilidades.
Em 2002 fui convidada para assumir uma função de chefia, e aceitei, mais por consideração, pois, é coisa que não aprecio. Na verdade, fui pega no laço.
Minha antecessora era uma pessoa bastante segura, experiente, influente, reconhecida, e isto, de certo modo, me deixava temerosa, tendo em vista a responsabilidade que estava sendo depositada em minhas mãos.Conversei com ela sobre meus temores, e ela, em outras palavras, me disse mais ou menos assim: cada pessoa tem o seu próprio brilho, ninguém ofusca ninguém, utilize os seus métodos. E foi o que fiz.
Pensei em dar à minha gestão, a minha cara. Lembrei de todos os chefes que eu já tivera na vida, e escolhi como modelo aqueles que me marcaram. Cheguei com humildade, e decidi que trataria gente como gente, e o resto ganharia como acréscimo. Acertei.
Reuni a equipe, conversei com todos, sobre quais as minhas perspectivas e objetivos, me coloquei à disposição de todos, facultei a palavra a cada um, para que pudessem dar opiniões, sugestões, idéias, críticas, e principalmente soluções. E isso passou a ser uma rotina. Conquistei a equipe, que passou a ter confiança em mim, pois, sabiam que podiam contar comigo, que não estaríamos sós. Escolhemos um lema: Um por todos, e todos por um, assim como os Mosqueteiros.
A equipe se comprometeu de tal maneira que, o problema de um, era de todos, e havia sempre disponibilidade e companheirismo.
O trabalho era árduo, pois, fazíamos a logística da Unidade, e logística, é uma área diversificada, imprevisível, dinâmica, estressante, e pouco valorizada, mas nos motivávamos uns aos outros. Aquilo que decidíamos em nossas reuniões, sempre saía do papel, se concretizava, e era muito gratificante pra mim, pois, detesto reuniões infrutíferas, onde o mesmo blá, blá, blá... se repete por sucessivos encontros. Só não fazíamos, aquilo que não estava ao nosso alcance.
Foi uma experiência marcante na minha vida, uma lição de superação, pois, me saí melhor que a encomenda.
É claro que nem tudo foi um mar de rosas, tivemos problemas, dificuldades, e trabalhar com gente é sempre muito delicado. Decerto, não agradamos a gregos e troianos, pois, às vezes, uma decisão nossa vai de encontro aos interesses alheios, mas, me sinto privilegiada, uma vez que sei ter atendido meus objetivos, e principalmente, os objetivos da Instituição. Nossa equipe fez um bom trabalho. A evidência maior desse resultado positivo são meus próprios colegas, hoje amigos, que vivenciaram, por aproximadamente cinco anos, uma gestão de compromisso, responsabilidade, mas, acima de tudo, de harmonia e respeito de uns para com os outros.
O conselho que dei ao meu sucessor, quando, a pedido, me desliguei das atividades nessa função, foi: Conquiste a equipe, cuide bem dela, e você jamais estará sozinho.
Agradeço a todos os meus amigos, daquela equipe maravilhosa, do Sopol de Campina Grande/PB. Valeu, gente! Vocês estarão sempre na minha melhor lembrança.
Em 2002 fui convidada para assumir uma função de chefia, e aceitei, mais por consideração, pois, é coisa que não aprecio. Na verdade, fui pega no laço.
Minha antecessora era uma pessoa bastante segura, experiente, influente, reconhecida, e isto, de certo modo, me deixava temerosa, tendo em vista a responsabilidade que estava sendo depositada em minhas mãos.Conversei com ela sobre meus temores, e ela, em outras palavras, me disse mais ou menos assim: cada pessoa tem o seu próprio brilho, ninguém ofusca ninguém, utilize os seus métodos. E foi o que fiz.
Pensei em dar à minha gestão, a minha cara. Lembrei de todos os chefes que eu já tivera na vida, e escolhi como modelo aqueles que me marcaram. Cheguei com humildade, e decidi que trataria gente como gente, e o resto ganharia como acréscimo. Acertei.
Reuni a equipe, conversei com todos, sobre quais as minhas perspectivas e objetivos, me coloquei à disposição de todos, facultei a palavra a cada um, para que pudessem dar opiniões, sugestões, idéias, críticas, e principalmente soluções. E isso passou a ser uma rotina. Conquistei a equipe, que passou a ter confiança em mim, pois, sabiam que podiam contar comigo, que não estaríamos sós. Escolhemos um lema: Um por todos, e todos por um, assim como os Mosqueteiros.
A equipe se comprometeu de tal maneira que, o problema de um, era de todos, e havia sempre disponibilidade e companheirismo.
O trabalho era árduo, pois, fazíamos a logística da Unidade, e logística, é uma área diversificada, imprevisível, dinâmica, estressante, e pouco valorizada, mas nos motivávamos uns aos outros. Aquilo que decidíamos em nossas reuniões, sempre saía do papel, se concretizava, e era muito gratificante pra mim, pois, detesto reuniões infrutíferas, onde o mesmo blá, blá, blá... se repete por sucessivos encontros. Só não fazíamos, aquilo que não estava ao nosso alcance.
Foi uma experiência marcante na minha vida, uma lição de superação, pois, me saí melhor que a encomenda.
É claro que nem tudo foi um mar de rosas, tivemos problemas, dificuldades, e trabalhar com gente é sempre muito delicado. Decerto, não agradamos a gregos e troianos, pois, às vezes, uma decisão nossa vai de encontro aos interesses alheios, mas, me sinto privilegiada, uma vez que sei ter atendido meus objetivos, e principalmente, os objetivos da Instituição. Nossa equipe fez um bom trabalho. A evidência maior desse resultado positivo são meus próprios colegas, hoje amigos, que vivenciaram, por aproximadamente cinco anos, uma gestão de compromisso, responsabilidade, mas, acima de tudo, de harmonia e respeito de uns para com os outros.
O conselho que dei ao meu sucessor, quando, a pedido, me desliguei das atividades nessa função, foi: Conquiste a equipe, cuide bem dela, e você jamais estará sozinho.
Agradeço a todos os meus amigos, daquela equipe maravilhosa, do Sopol de Campina Grande/PB. Valeu, gente! Vocês estarão sempre na minha melhor lembrança.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
O MECÂNICO E O MÉDICO
rr
O Mecânico
O Médico
Autor desconhecido.
O Mecânico
Um mecânico está desmontando o cabeçote de uma moto, quando ele vê na oficina um cirurgião cardiologista muito conhecido.
Ele está olhando o mecânico trabalhar.
Ele está olhando o mecânico trabalhar.
O mecânico pára e pergunta:
- Ei, doutor, posso lhe fazer uma pergunta?
- Ei, doutor, posso lhe fazer uma pergunta?
O cirurgião, um tanto surpreso, concorda e vai até a moto na qual o mecânico está trabalhando.
O mecânico se levanta e começa:
- Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coração, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de volta e fecho novamente, e, quando eu termino, ele volta a trabalhar como se fosse novo.
Como é então que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo?
O cirurgião dá um sorriso, se inclina e fala baixinho pro mecânico:
Tente fazer isso com o motor funcionando!
O mecânico se levanta e começa:
- Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coração, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de volta e fecho novamente, e, quando eu termino, ele volta a trabalhar como se fosse novo.
Como é então que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo?
O cirurgião dá um sorriso, se inclina e fala baixinho pro mecânico:
Tente fazer isso com o motor funcionando!
O Médico
Autor desconhecido.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
FELICIDADE
Há uma busca constante e incessante da felicidade. Para muitos, a felicidade significa uma carreira bem sucedida, uma casa boa, um carro novo, roupas caras, status social, enfim, uma série de coisas materiais, que convenhamos, trazem conforto e bem estar. Não sou hipócrita, e sei o quanto os bens materiais são importantes, e o quanto as realizações de determinados projetos, contam para a nossa satisfação pessoal.
No entanto, entendo que felicidade nada tem a ver com isso. Penso que felicidade é um estado de espírito, uma conscientização do ser, uma eterna gratidão à vida pelo existir, e acima de tudo, o entendimento da missão a que viemos. Podemos ser felizes sem riquezas, apenas com o necessário para sobreviver.
Conhecemos tantos casos, de pessoas afortunadas, famosas, talentosas, que são detentoras de grandes patrimônios, mas, são infelizes. Deixam-se dominar pela vaidade, pelo egoísmo, pela arrogância, pelo orgulho, e tratam os outros como se fossem seres inferiores, angariando para si próprios o desespero, a angústia, a solidão, e tantos outros sentimentos negativos, pois, para toda ação existe uma reação.
Em contrapartida, sabemos que muitas pessoas desprovidas de bens materiais, que vivem no anonimato, são plenas, íntegras e felizes, na simplicidade.
Acredito que a felicidade está dentro de cada um de nós, é o que pensamos e aquilo que fazemos, da vida e de nós mesmos. Se somos autênticos, honestos, conscientes da nossa missão no mundo, se buscamos iluminação, concórdia, pacificação, serenidade, com certeza encontramos a felicidade.
E podemos nos alegrar com pequenas coisas, pequenos gestos de amizade, de carinho, pequenas conquistas, mas, que têm grandes significados.
Creio que apenas de mãos estendidas, num gesto de eternas generosidade e solidariedade, é que podemos apalpar a felicidade, pois, ela encontra-se, quando não no nosso coração, a um passo de nós, em cada pessoa que cruza o nosso caminho, esperando o nosso respeito, a nossa benevolência, a nossa caridade, ou até mesmo um simples sorriso. É feliz quem serve. Sejamos felizes!
Imagem da Net.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
A ORIGINALIDADE, SEGREDO DOS MESTRES
Lao-Tsé
Os antigos Mestres da vida
Eram profundamente identificados
Com as potências vivas do Cosmos.
Em sua profunda interioridade
Jaziam a grandeza e o poder
Da sua dinâmica atividade.
Quem compreende, hoje em dia, esses homens?
Sábios eram eles,
Como barqueiros que cruzam um rio
Em pleno inverno;
Cautelosos eram eles,
Como homens circundados de inimigos;
Reservados eram eles,
Como se hóspedes fossem;
Amoldáveis eram eles,
Como gelo que se derrete;
Autênticos eram eles,
Como o cerne de madeira de lei;
Amplos eram eles,
Como vales abertos;
Impenetráveis eram eles,
Como águas turvas.
Impenetrável também nos parece
À sua vasta sabedoria.
Quem pode compreendê-la atualmente?
Quem pode restituir a vida
Ao que tão morto nos parece?
Só quem sintoniza com a alma do Infinito!
Só quem não busca o seu próprio ego,
Mas demanda o seu Eu real,
Mesmo quando tudo lhe falta.
Lao- Tsé
Poema 15, do livro Tao Te Ching
Explicação filosófica:
Esta apoteose da sabedoria eterna faz lembrar os mais elevados píncaros da sapiência de Salomão, de Krishna e do próprio Cristo. A fonte de todas as coisas grandes, que se revelam por fora, brota das profundezas da interioridade, da intuição da essência divina do homem. Essas palavras de suprema sabedoria foram escritas seis séculos antes da Era Cristã. Não terá havido uma tremenda decadência nesses vinte e seis séculos? Verdade é que, ainda hoje, existe, em alguns Mestres, essa sabedoria – mas quão poucos são eles! A massa profana ignora, tripudia, sobre as coisas sagradas e executa a dança macabra em torno do bezerro de ouro – enquanto Moisés trava o seu silencioso solilóquio com o Infinito, no impenetrável cume do Sinai. Mas... uma pequena elite anônima preserva da extinção o fogo sagrado.
Huberto Rohden.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
SELINHO
Ganhei este selinho da Cíntia, do Blog http://cantinhodabarbiegirl.blogspot.com/
Amiga, agradeço muuuuuito o seu carinho, atenção e gentileza. É o selo da nossa amizade, que apesar de virtual, tem uma importância tremenda pra mim. Que Deus derrame preciosas bênçãos sobre você e sua linda família. Valeu!
Vamos ao meme do selinho:
1 – Explique o motivo de ter começado o Blog e se esperava tornar-se popular.
Sempre tive mania de registrar momentos importantes da minha vida, não importando se eram de alegrias ou tristezas. Na adolescência tive diários, depois de adulta um caderninho qualquer. Escrever sobre esses momentos era uma espécie de desabafo, ou de extravasamento de emoções. Conheci o Blog de uma amiga e pensei: quero um pra mim. Não esperava tornar-me popular, e na realidade não sou popular, mas, estou adorando as amizades virtuais que já fiz, e principalmente o meu espaço, onde coloco tudo que gosto, que penso, minhas recordações, homenagens, enfim...
2 - Diga a data exata do início do seu Blog.
22 de março de 2010
3 - Repassar para cinco seguidores do seu Blog.
Ana Clara, http://toca-dos-gatos.blogspot.com/
Pati Araújo, http://blogeflordelis.blogspot.com/
Vera, http://www.deficienteciente.com.br/
Luciana P.http://www.afroditeparamaiores.com/
Anjo, http://sonho-sonhodeumanjo.blogspot.com/
Bjokas
:)
quarta-feira, 7 de julho de 2010
HOMENAGEM A GIULIANO
A morte é ilógica
Imprevisível
Irracional
Incapaz de seguir a ordem natural.
Qual a razão de se morrer tão cedo?
Quando se tem 12 anos
Quando há tanto pra fazer
E tanto pra acontecer...
Por que com Giuliano?
Tão esperto
Tão alegre
Tão doce
Brincalhão
Bom menino.
Não houve tempo pra crescer
Pra estudar
Pra namorar
Viver seu primeiro amor
Viajar
Conhecer o mundo
Como sonhou.
Por que precisou morrer?
Por que teve o caminho interrompido?
E enfrentou tão feroz inimigo?
Era escoteiro
Valente
Destemido
Acreditou que venceria o inimigo
E lutou até o fim.
Mas, não.
O inimigo tirou-lhe o sorriso
Lindo, inocente,
E levou-o consigo.
Não consigo compreender
Por que teve que morrer?
Ficaram apenas saudades
Saudades eternas de você
Menino Giuliano.
(Socorro Melo)
De tudo, ficaram três coisas: A certeza de que estamos sempre começando... A certeza de que é preciso continuar... A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar... Portanto, devemos: Fazer da interrupção um caminho novo. Da queda um passo de dança. Do medo uma escada. Do sonho, uma ponte. Da procura, um encontro.
(Fernando Sabino).
Dedico este post ao menino Giuliano, meu sobrinho do coração, que partiu aos 12 anos de idade (em 07/07/1999), e a sua mãe, minha grande amiga e guerreira, que passou pelo terrível sofrimento de perder seu filho, mas, manteve-se firme na fé e tornou-se ainda mais nobre. Saudades eternas e esperança no porvir!
terça-feira, 6 de julho de 2010
SEU ZÉ E A MULA ...
Imagem da Net
Porque o Juiz deve ouvir as duas partes!
Seu Zé, mineirinho, pensou bem e decidiu que os ferimentos que sofreu num acidente de trânsito eram sérios o suficiente para levar o dono do outro carro ao tribunal. No tribunal, o advogado do réu começou a inquirir seu Zé:
- O Senhor não disse na hora do acidente 'Estou ótimo'?
E seu Zé responde:
- Bão, vô ti contá o que aconteceu. Eu tinha acabado di colocá minha mula favorita na caminhonete...
- Eu não pedi detalhes! - interrompeu o advogado.
- Só responda à pergunta: O Senhor não disse na cena do acidente: 'Estou ótimo'?
- Bão, eu coloquei a mula na caminhonete e tava descendo a rodovia...
O advogado interrompe novamente e diz:
- Meritíssimo, estou tentando estabelecer os fatos aqui. Na cena do acidente este homem disse ao patrulheiro rodoviário que estava bem. Agora, várias semanas após o acidente ele está tentando processar meu cliente, e isso é uma fraude. Por favor, poderia dizer a ele que simplesmente responda à pergunta.
Mas, a essa altura, o Juiz estava muito interessado na resposta de seu Zé e disse ao advogado:
- Eu gostaria de ouvir o que ele tem a dizer.
Seu Zé agradeceu ao Juiz e prosseguiu:
- Como eu tava dizendo, coloquei a mula na caminhonete e tava descendo a Rodovia quando uma picape travessô o sinal vermeio e bateu na minha caminhonete bem du lado. Eu fui lançado fora do carro prum lado da rodovia e a mula foi lançada pro outro lado. Eu tava muito ferido e não podia me movê. Mais eu podia ouvir a mula zurrano e grunhino e, pelo baruio, percebi que o estado dela era muito feio. Em seguida o patrulheiro rodoviário chegou. Ele ouviu a mula gritano e zurrano e foi até onde ela tava. Depois de dá uma oiada nela, ele pegou o revorve e atirou 3 vezes bem no meio dos óio dela. Depois ele travessô a estrada com a arma na mão, oiô pra mim e disse: - Sua mula estava muito mal e eu tive que atirar nela. E, como o senhor está se sentindo?
- Aí eu pensei bem e falei: ... Tô ótimo!
Autor desconhecido.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
A MORTE É UMA PIADA PRONTA, SEM GRAÇA
Imagem da Net
" Assisti a algumas imagens do velório do Bussunda, quando os colegas do Casseta & Planeta deram seus depoimentos.
Parecia que a qualquer instante iria estourar uma piada.
Estava tudo sério demais, faltava a esculhambação, a zombaria, a desestruturação da cena.
Mas nada acontecia ali de risível.
Era só dor e perplexidade, que é mesmo o que causa em todos os que ficam.
A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro: a morte, por si só, é uma piada pronta.
Morrer é ridículo.
Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre.
Como assim?
E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente?
Não sei de onde tiraram esta idéia: morrer. A troco?
Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente.
Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu.
Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente...
De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um
delinqüente que gostou do seu tênis. Qual é? Morrer é um chiste.
Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida.
Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas.
Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.
Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu.
Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer.
Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã.
Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito. Isso é para ser levado a sério?
Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo.
Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas.
Ok, hora de descansar em paz.
Mas antes de viver tudo, antes de viver até a rapa?
Não se faz.
Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas.
Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça.
Por isso viva tudo que há para viver.
Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da Vida...
Perdoe....sempre!!!" ( Pedro Bial).
Dedico este Post à memória do amigo João Pereira dos Santos, que partiu ontem, 04/07/2010.
Que Deus conceda ao Pereirinha, uma boa morada, e que haja muita luz em sua chegada... Vai em paz, amigo!
sexta-feira, 2 de julho de 2010
UMA SOCIEDADE ASSIM
Imagem: da Net
Éramos, enfim, uma sociedade livre
Soberana, universal
Não existiam fronteiras a nos separar
Xenofobia era coisa do passado
Pra que direitos?
E diplomacias?
Éramos uma sociedade igualitária
Onde tudo era de todos
Educação
Cultura
Saúde
Lazer
Trabalho
Até mesmo os recursos naturais...
Éramos uma sociedade fraterna
E vivíamos livres, leves, soltos
Sem imposições, amarras
Convenções, hipocrisias
Autênticos, na essência,
Apenas guiados pela Lei Suprema
De um único artigo, da nossa Constituição
“Amar a Deus sobre todas as coisas
e aos nossos semelhantes”.
Mas, acordei.
E constatei que era apenas um sonho...
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