Pegadas de Jesus

Pegadas de Jesus

sexta-feira, 30 de abril de 2010

SEPARAÇÃO


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A separação é sempre dolorosa e conflitante. Vivi a angústia desse momento. Senti meus sonhos destroçados, pisoteados, jogados no lixo. Todas as palavras de amor, ditas, passaram a não significar mais nada. A sensação de perda, de rejeição, de abandono, foi terrível. Era uma dor que não dava trégua ... dormia e acordava com ela. Culpava-me pelo que acontecera, achando que poderia ter sido melhor, e ao mesmo tempo, era acometida de uma raiva intensa, e culpava o outro de ter sido responsável por tudo, de não ter valorizado o nosso amor. O processo de recuperação é lento, leva-se um tempo. É preciso despejar essa dor, confiar em Deus, compartilhar com alguém, aceitar os fatos, tocar a vida pra frente... O tempo cura tudo, e um belo dia, me descobri livre daquela dor, não doía mais, não incomodava mais, e ri de tudo que passou, e me senti leve e solta, feliz pela superação, por mais uma batalha vencida, e pela certeza de que o passado ficara no passado. Aprendi muitas lições com este momento: a de me dar o devido valor e de valorizar o outro, a de não subestimar, e acima de tudo perdoar . E com o tempo, uma nova lição, a abertura para um recomeço, uma reconciliação.


Soneto de Separação
De repente do riso fêz-se o pranto
silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fêz-se espuma
E das mãos espalmadas fêz-se o espanto.

De repente da calma fêz-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fêz-se o pressentimento
E do momento imóvel fêz-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fêz-se de triste o que se fêz amante
E de sozinho o que se fêz contente.

Fêz-se do amigo próximo o distante
Fêz-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

Vinicius de Moraes, in 'O Operário em Construção'

quinta-feira, 29 de abril de 2010

OFICINA BRENNAND


O Artista















A Oficina Brennand surge em 1971 nas ruínas de uma olaria do início do século XX, como materialização de um projeto obstinado e sem trégua do artista Francisco Brennand. Antiga fábrica de tijolos e telhas herdada de seu pai, instalada nas terras do Engenho Santos Cosme e Damião, no bairro histórico da Várzea, e cercada por remanescentes da Mata Atlântica e pelas águas do Rio Capibaribe, a Cerâmica São João tornou-se fonte inspiradora e depositária da história do artista pernambucano.
Lugar único no mundo, a Oficina Brennand constitui-se num conjunto arquitetônico monumental de grande originalidade, em constante processo de mutação, onde a obra se associa à arquitetura para dar forma a um universo abissal, dionisíaco, subterrâneo, obscuro, sexual e religioso.
A presença do artista num trabalho contínuo de criação confere à Oficina um caráter inusitado, identificando-a como uma instituição intrinsecamente viva e com uma dinâmica que torna imprevisíveis os rumos da arquitetura e da obra.

Horários de visitação:
·Segunda-Feira à Quinta-feira: 08h00 às 17h00.
·Sexta-feira : 08:00 às 16:00.
·Sábado, Domingo e Feriado: fechado.

Várzea - Recife/PE.

Fonte: Net

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A FEIRA DE CARUARU








A Feira de Caruaru

Composição: Onildo Almeida

A Feira de Caruaru,
Faz gosto a gente vê.
De tudo que há no mundo,
Nela tem pra vendê,
Na feira de Caruaru.

Tem massa de mandioca,
Batata assada, tem ovo cru,
Banana, laranja, manga,
Batata, doce, queijo e caju,
Cenoura, jabuticaba,
Guiné, galinha, pato e peru,
Tem bode, carneiro, porco,
Se duvidá... inté cururu.

Tem cesto, balaio, corda,
Tamanco, gréia, tem cuêi-tatu,
Tem fumo, tem tabaqueiro,
Feito de chifre de boi zebu,
Caneco acuvitêro,
Penêra boa e mé de uruçú,
Tem carça de arvorada,
Que é pra matuto não andá nú.

Tem rêde, tem balieira,
Mode minino caçá nambu,
Maxixe, cebola verde,
Tomate, cuento, couve e chuchu,
Armoço feito nas cordas,
Pirão mixido que nem angu,
Mubia de tamburête,
Feita do tronco do mulungú.

Tem louiça, tem ferro véio,
Sorvete de raspa que faz jaú,
Gelada, cardo de cana,
Fruta de paima e mandacaru.
Bunecos de Vitalino,
Que são cunhecidos inté no Sul,
De tudo que há no mundo,
Tem na Feira de Caruaru.
***

Grande poeta!

terça-feira, 27 de abril de 2010

CHATA, EU?


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Desde que me entendo por gente que fui premiada com o título de chata (na família). Antes eu protestava, achava que era perseguição e me ofendia muito quando alguém lá em casa dizia a palavrinha mágica. Depois, com o passar do tempo, fui me conhecendo melhor e descobri que eu realmente sou uma tremenda chata, uma mala sem alça,KKK. Tenho e sempre tive algumas atitudes que me levaram ao pódio, como por exemplo: gosto de manter as coisas em seus devidos lugares, bem arrumadas, alinhadas, e quando alguém troca de lugar qualquer coisa ou desarruma, já viu, né? Tenho mania de limpeza, e mesmo não gostando de serviços domésticos, procuro manter tudo limpo, e ai de quem sujar. Cumpro meus compromissos rigorosamente nas datas e horários acordados, mas, sempre espero reciprocidade. Sou pontual, e me agrada quando os outros também são. Respeito tremendamente o espaço dos outros, porém, exijo que respeitem o meu. Sigo algumas tradições e às vezes aconselho àqueles que não seguem. Sou disciplinada, me subordino sem qualquer problema a hierarquias, enfim, sou mesmo padrão. Não acho que nada disso me prejudicou na vida, muito pelo contrário, muitas vezes me renderam elogios, porém, a mania de querer que os outros (família) ajam da mesma forma que eu, me garantiram o título que ostento. Na verdade, quando pego no pé, como costumam dizer meus irmãos, minha maior intenção é orientá-los para que tenham melhores atitudes, sejam mais maduros, responsáveis e cordiais. Não posso dizer que sempre tive vitórias, mas, deixei meu pensamento, e alguns me seguiram o exemplo, outros, porém, agiram a seu próprio modo, muitas vezes quebrando a cara, recomeçando, mas, aprendi que é preciso respeitar o livre arbítrio de cada um, pois, é uma das mais preciosas faculdades que Deus nos concede. E quanto a ser chata, até que gosto que pensem assim, pois, no fundo todos me têm um tremendo respeito. Chata sim, rabugenta não, rsrsrs.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O BOLERO DE ISABEL


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É um nó dado por São Pedro
E arrochado por São Cosme e Damião
É uma paixão, é tentação, é um repente
Igual ao quente do miolo do vulcão

Quer ver o bom, é o aguado quando leva açúcar
É ter a cuca açucarada num beijo roubado
É o pecado confessado com padre Sereno
Levar sereno num terreiro bem enluarado
É o pinicado do chuvisco no chão pinicando
Ficar bestando c'um inverno bem arrelampado
É o recado da cabocla um beijo mandando
Tá namorando a cabocla do recado.

Quer ver desejo, é o desejo tando desejando
A lua olhando esse amor na brecha do telhado
É o rodeado do peru peruando a perua
É a canarinha, é galeguinha cantando o canário
Zé do Rosário bolerando com Dona Isabel
Dona Isabel bolerando com Zé do Rosário
Imaginário de paixão voraz e proibida
Escapulida, proibida pro imaginário


Quer ver cenário é o vermelho da auroridade
É a claridade amarelada do amanhecer
É ver nascer um aguaceiro pelo rio abaixo
É ver um cacho de banana amadurecer
Anoitecer vendo o gelo do branco da lua
E a pele nua com a lua a resplandecer
É ver nascer um desejo com a invernia
E a harmonia que o inverno fez nascer
Jessier Quirino


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Jessier Quirino é paraibano de Campina Grande, arquiteto por profissão, poeta por vocação, vive atualmente em Itabaiana. É o autor dos livros "Paisagem de Interior", "A Miudinha", "O Chapéu Mau e O Lobinho Vermelho" "Agruras da Lata D'Água", "Prosa Morena - acompanha um CD com gravações de alguns poemas", "Política de Pé de Muro" e "A Folha de Boldo - Notícias de Cachaceiros", além de cordéis, causos, musicas e outros escritos. O crítico do Jornal do Commércio - Recife fez o seguinte comentário:

"A poesia matuta já é um estilo consagrado da literatura brasileira. Nomes como Patativa do Assaré, Catulo da Paixão Cearense e Zé da Luz são conhecidos em todo o país como os principais representantes do gênero. Um pouco menos famoso que os três, mas podendo ser considerado tão importante quanto, é Jessier Quirino, poeta paraibano que vem se destacando por seu estilo humorístico."

O poema acima consta do livro "Prosa Morena", Editora Bagaço - Recife, 2001.


Jessier Quirino

sexta-feira, 23 de abril de 2010

SE EU MORRER ANTES DE VOCÊ ...


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Via Láctea


Se eu morrer antes de você, faça-me um favor:

Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado.
Se não quiser chorar, não chore.
Se não conseguir chorar, não se preocupe.
Se tiver vontade de rir, ria.

Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito,esqueça e acrescente sua versão.

Se me elogiarem demais, corrija o exagero.
Se me criticarem demais, defenda-me.

Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam.

Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo.
Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver.

E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase:
"Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus!"
Aí, então derrame uma lágrima.

Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal.
Outros amigos farão isso no meu lugar.
E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu.
Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus.

Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele.

E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele.

Você acredita nessas coisas?

Então ore para que nós vivamos como quem sabe que vai morrer um dia,
e que morramos como quem soube viver direito.
Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente,
e se inaugura aqui mesmo o seu começo.

Mas, se eu morrer antes de você, acho que não vou estranhar o céu...

Ser seu amigo... já é um pedaço dele.

Psicografia de Chico Xavier (Espírito Emmanuel)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

ESPETÁCULO DA NATUREZA


Praia do Jacaré - João Pessoa/PB


A cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, nosso vizinho, é encantadora. É um daqueles lugares que você sempre quer voltar, agradável e acolhedor. As belezas naturais são fantásticas, e há muitos pontos turísticos a serem visitados. Ganhou o título de 2ª cidade mais verde do mundo, na ECO-92 (conferência da ONU), e é também conhecida como “Porta do Sol”, pois, em ponta de seixas, localiza-se o ponto mais oriental das Américas. Mas, destaco um dos pontos turísticos mais belos de João Pessoa, a praia do jacaré. Nessa praia, todos os dias, por volta das 17 horas, acontece um espetáculo mágico: o pôr do sol. Centenas de pessoas extasiam-se com o show de luzes e sombras, enquanto artistas da terra entoam o clássico O bolero, de Ravel, em seus saxofone e violino. É maravilhoso e emocionante ver o crepúsculo, o sol brilhante, com seus raios dourados, desaparecendo lentamente por entre as sombras da noite. É pura poesia! Para aqueles que desejarem conhecer o Nordeste, recomendo, não deixem de visitar João Pessoa, pois, é uma das nossas pérolas. Magnífico!















Maravilha!

terça-feira, 20 de abril de 2010

PACIENTES OU "IMPACIENTES"?


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No dia 29 de março estive em um Centro Médico para uma consulta de rotina. Cheguei por volta das 8 horas e 30 minutos, já que havia sido informada que o atendimento começaria a partir das 8 horas. Faziam três semanas, aproximadamente, que tinha agendado a consulta. Apesar do agendamento, por telefone, há vários dias, o atendimento obedeceria à ordem de chegada. Quando cheguei ao consultório já tinham 15pacientes aguardando. Nunca havia parado pra pensar porque se dá o nome de “pacientes” aos clientes dos médicos, mas, com as minhas idas e vindas aos consultórios, descobri que é a palavra mais apropriada para descrever essa clientela, pois, haja paciência! O médico chegou por volta de 9 horas e 30 minutos, e só chamou a primeira “paciente” às 10 horas e 30 minutos. Entre uma “paciente” e outra, as atendentes (recepcionistas) intercalaram algumas voltas e alguns vendedores (representantes de laboratórios). Eu acho o cúmulo da falta de respeito esse procedimento dos médicos de receberem vendedores no horário de consultas. Se otimizassem os procedimentos, poderiam agendar um horário, para que, no início ou no fim do expediente, os atendessem, sem que suas visitas causassem tanta indignação. Outra forma de botar ordem no caos, seria agendar as consultas por hora marcada, pois, as pessoas não perderiam tantas horas nos consultórios, deixando de realizar outras coisas importantes. Pois bem, passei 5 horas do meu precioso tempo, esperando, “impaciente”, pela minha vez de ser atendida. E como aproveitar essas horas preciosas, pois, por negligência, não levei um livro ou uma revista para me distrair? Pegar as revistas do consultório? Tentei, mas, a mais atualizada tinha quase dois anos. Então só nos restava, a mim e a todas as outras “impacientes”, andar de um lado pro outro nos corredores, beber água, conversar com a “impaciente” mais próxima, normalmente assuntos relacionados a doenças, e nos dirigirmos ao balcão de recepção a cada meia hora para monitorar nossa vez na lista. Que saco, viu? Ninguém merece! Pagamos planos de saúde, por sinal caríssimos, para termos um certo conforto quando precisarmos, mas, não vejo muita diferença do atendimento do setor público. Depois de passadas 5 horas, como disse, chegou a minha vez, e pasmem, passei exatamente dois minutos sendo atendida. Saí daquele consultório enfurecida, indignada, pois, acredito que esses profissionais poderiam ser mais organizados e respeitosos com seus clientes, afinal, em toda organização que se preze, o cliente é o principal elemento. Quem eles pensam que são? Médicos, claro, rsrsrs.


HUMOR

Psiquiatra ao paciente:- Costuma ouvir vozes sem saber quem está falando ou de onde vêm?
- Claro que sim.
- E quando isso acontece?
- Quando atendo o telefone!

(Revista Seleções)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

MEU LEGADO: A EDUCAÇÃO


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Estudar foi mais um dos grandes desafios da minha vida. Família pobre, numerosa, cidade do interior, foram fatores que de certa forma influenciaram. Mas, descobri muito cedo a paixão pelos estudos, e me agarrei a todas as oportunidades com unhas e dentes. As escolas públicas, na minha época de primeiro e segundo graus, eram mais conceituadas, apesar dos parcos recursos. Não tínhamos, como hoje se tem, a distribuição gratuita de todo material escolar, uniformes e merenda escolar diversificada. Esporadicamente recebíamos alguns cadernos, grafites e borrachas, e era só isso. A merenda, consistia apenas de papa de aveia, de farinha de milho e uns bolinhos, de vez em quando. Hoje, a situação é bem mais confortável, apesar da precariedade da educação brasileira. Não é apenas a falta de recursos o fator mais grave para a má qualidade da educação que temos visto, pelo menos aqui na minha região. Não sou professora de fato, mas, o sou de direito, e vivo acompanhando a realidade das escolas. Sei que existe uma série de injustiças a serem resolvidas, mas, os alunos, aqueles que deveriam ser os principais interessados, na sua grande maioria não querem saber de nada, não têm objetivos, não valorizam os estudos, são preguiçosos e negligentes, digo isso com conhecimento de causa. Isso é muito triste e preocupante, pois, aluno de escola pública é sempre aluno pobre, e qual será o futuro deles se não abraçarem a única e verdadeira chance de se darem bem na vida? Os pais, infelizmente, também são responsáveis por esta lamentável situação, talvez por negligência, descaso, ou ignorância mesmo, pois, não imaginam o quanto estão contribuindo para a desigualdade e desestabilidade social. Quando estudei, meus pais sequer podiam comprar material escolar, mas, nem por isso pensaram em me tirar da escola, sacrifícios foram feitos, e muitos, porém, os objetivos foram alcançados, pois, cá estou contando a história. O legado que me deixaram foi apenas esse, pois, não havia mais nada a me deixar, e eu pergunto: poderiam ter me deixado coisa melhor? Não, com certeza, pois a formação, o conhecimento, é o maior legado que os pais podem deixar para os seus filhos. Fiz minha parte para recompensar o sacrifício dos meus pais, sendo responsável, comprometida e dedicada. Figurei entre os melhores alunos da minha escola, durante todo meu tempo de estudante, inclusive, do curso superior. O meu maior prazer era apresentar um boletim recheado de notas altas, e ficava feliz quando nas reuniões de pais e mestres, meus professores teciam bons comentários a meu respeito e minha mãe voltava feliz para casa, pois, ela nunca perdia uma reunião. Ela sempre foi minha principal incentivadora. E para nossa grande alegria, consegui concluir meus estudos com muita garra, e no dia da formatura, lá estava ela toda orgulhosa, e eu também, pois, nós duas sabíamos o quanto nos custara aquela façanha.


HUMOR
Certa noite aconteceu uma tremenda festa exclusiva, somente para asteriscos. Vírgulas, pontos, ponto e vírgulas, pontos de exclamação, ninguém mais podia entrar. Lá pelas tantas, no auge da festa, toca a campainha... Todos se perguntam: “Quem poderá ser? Todos os asteriscos estão aqui!” O anfitrião, intrigado, dirige-se à porta. Do lado de fora, um ponto aparece. O anfitrião olha para o ponto e diz: - A festa é exclusiva para asteriscos. Por favor, queira se retirar! O ponto, esperto, esclarece: - Mas, você não está me reconhecendo? Sou eu! É que passei gel nos cabelos...
(Revista Seleções).

sexta-feira, 16 de abril de 2010

MEUS DOTES CULINÁRIOS


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Fiz um curso de culinária, quando tinha uns quinze anos. O curso foi formidável. Cada dia era uma lição diferente, e cada lição significava um prato ou uma iguaria qualquer. Durante um ano, por duas vezes na semana, aconteciam as aulas. Os ingredientes para o preparo das lições era dividido entre as alunas (só havia mulheres na turma), e trabalhávamos naqueles pratos, todas juntas, com a orientação da nossa instrutora (D. Carminha). As lições eram as mais variadas: eram carnes, massas, salgados, doces, tortas, bolos, sorvetes... (hummm! dá até água na boca de lembrar). Quando a lição do dia ficava pronta, e recebíamos as instruções de como fazer a arrumação daquele prato, chegava a melhor parte, a hora de degustar, saborear... dividia-se ali as porções, da nossa lição, entre todas , e se seguia uma agradável e bem divertida reunião. No fim do curso recebemos até certificados. Tenho o caderninho com todas as anotações, bem ilustrado, com as aulas que recebemos. Sabem o que aprendi com esse curso? Quais os meus dotes culinários? Qual a minha especialidade gastronômica? Nada. Nenhuma. A única iguaria que aprendi fazer na vida (com possibilidades de erro), é um mero cuscuz. Que vergonha! Kkkkkkkkk

Essas eu encaro, rsrsrsrs


Sorvete de Caju
Uma lata de leite condensado
Uma lata de suco de caju
Duas colheres de suco de limão

Modo de Fazer:

Bata todos os ingredientes no liquidificador, e leve ao congelador por três horas. Querendo, sirva com castanhas.


Farofa de Cenouras
Derreta duas colheres de manteiga em uma frigideira, junte duas colheres de farinha de mandioca (mexendo para não queimar). Retire do fogo, polvilhe com sal e junte a cenoura ralada crua e misture bem. Para variar, coloque ovos cozidos, sobra de carne assada, azeitonas e cheiro verde.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

UM ENCONTRO COM RENATO RUSSO


Renato Russo


Houve um tempo em que eu não era ligada no trabalho de Renato Russo, mas, comecei prestar atenção e vi que as letras de suas músicas eram verdadeiras poesias, eram legais, e passei a curtir suas canções. Certa vez, encontrava-me em Vitória, do Espírito Santo, para participar de um evento de trabalho, lá pelos idos de 1994, e neste mesmo período, a Banda Legião Urbana estava realizando um show ( álbum Descobrimento do Brasil) em Vitória . Aconteceu que na volta, pegamos o mesmo avião para o Rio de Janeiro, pois, eu tinha uma conexão lá. Estava eu no Aeroporto de Vitória, na sala de embarque, puxando uma mala e segurando no braço uma pasta cheia de papéis, quando de repente, uma pessoa se choca comigo desastrosamente, e com o impacto minha pasta foi parar no chão, espalhando meus papéis por todos os lados. Sabem quem foi o desastrado? Renato Russo, que vinha chegando com o pessoal da Banda. Dirigiu-se a mim, com cara de menino travesso, me pediu desculpas e recolheu meus papéis no chão, e sorrindo entregou-me a pasta se desculpando mais uma vez. Eu sorri, agradeci, e lembro sempre com muito carinho daquele breve encontro, ou melhor, encontrão, rsrsrs.



Os Bons Morrem Jovens
Legião Urbana
Composição: Renato Russo


É tão estranho
Os bons morrem jovens
Assim parece ser
Quando me lembro de você
Que acabou indo embora
Cedo demais
Quando eu lhe dizia
Me apaixono todo dia
É sempre a pessoa errada
Você sorriu e disse
Eu gosto de você também
Só que você foi embora...
Cedo demais!
Eu continuo aqui
Meu trabalho e meus amigos
E me lembro de você
Em dias assim
Dia de chuva
Dia de sol
E o que sinto não sei dizer...
Vai com os anjos
Vai em paz
Era assim todo dia de tarde
A descoberta da amizade
Até a próxima vez...
É tão estranho
Os bons morrem antes
Me lembro de você
E de tanta gente que se foi
Cedo demais!
E cedo demais...
Eu aprendi a ter
Tudo o que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu que tive um começo feliz...
Do resto não sei dizer
Lembro das tardes que passamos juntos
Não é sempre mais eu sei
Que você está bem agora
Só que neste mundo
O verão acabou.
Cedo demais!

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quarta-feira, 14 de abril de 2010

O HOMEM COM O BRAÇO DE OURO


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Que lição de vida maravilhosa a desse australiano, quanto amor e quanta doação.

O australiano James Harrison, dono de um tipo sanguíneo raro, já salvou a vida de 2 milhões e 200 mil recém-nascidos, incluindo a do próprio neto. Seu plasma sanguíneo é usado na criação de uma vacina aplicada em mães para evitar que seus bebês sofram da doença de Rhesus, também conhecida como doença hemolítica ou eritroblastose fetal. A doença causa incompatibilidade entre o feto e a mãe. A doença acontece quando o sangue da mãe é Rh- e, o do bebê é Rh+. Após uma primeira gravidez nestas condições ou após ter recebido uma transfusão contendo sangue Rh+, a mãe cria anticorpos que passam a atacar o sangue do bebê. O sangue de Harrison, de 74 anos, no entanto, é capaz de tratar essa condição mesmo depois do nascimento da criança, prevenindo a doença. Após as primeiras doações à Cruz Vermelha australiana, descobriu-se a qualidade especial do sangue de Harrison. Foi quando ele ganhou o apelido de “ o homem com o braço de ouro”. Nunca pensei em parar de doar, disse Harrison à mídia local. Em mais de uma década, ele fez 984 doações de sangue e deve chegar a de número mil ainda este ano. Harrison se tornou voluntário de pesquisas e testes que resultaram no desenvolvimento de uma vacina conhecida como Anti-D, que previne a formação de anticorpos contra eritrócitos Rh-positivos em pessoas Rh-negativas. Antes da vacina Anti-D, Rhesus era a causa de morte e de danos cerebrais de milhares de recém-nascidos na Austrália. Aos 14 anos de idade, Harrison teve de passar por uma cirurgia no peito e precisou de quase 14 litros de sangue para sobreviver. A experiência foi o que o levou, ao completar 18 anos de idade, a passar a doar com constância o próprio sangue. Seu sangue foi considerado tão especial que o australiano recebeu um seguro de vida no valor de um milhão de dólares australianos, o equivalente a R$ 1,8 milhão.

Texto de Giovana Vitola (de Sydney) para a BBC Brasil.

terça-feira, 13 de abril de 2010

A BONDADE EM FORMA DE GENTE


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Santa Terezinha


Admiro as pessoas que abraçam suas vocações, e que fazem delas uma verdadeira missão. Irmã Terezinha, minha querida comadre, madrinha do meu filho, é uma dessas religiosas por quem se tira o chapéu, assim como a querida Santa Terezinha do menino Jesus. É um exemplo de simplicidade e ternura. É a bondade em forma de gente. Porém, é enérgica quando necessário. Tem um coração acolhedor, uma palavra amiga, e acima de tudo é uma mulher de ação. Vive rodeada de órfãos, crianças carentes, doentes e idosos, pois, o objetivo da sua congregação é amparar os semelhantes nos piores momentos de suas vidas, e a minha querida amiga e comadre, vive isso de forma intensa. É bonito de se ver ela rodeada por aquelas pessoas tão fragilizadas, tão carentes, depositando nela suas últimas esperanças, e ela, com aquele jeitinho meigo e aquela simplicidade que lhe é peculiar, tão franzina e tão forte, acalmando o espírito de cada um com um sorriso, uma palavra de conforto, mas, acima de tudo, atendendo suas necessidades mais urgentes. Deus com certeza lhe concederá, irmã Terezinha, a coroa da vida, pois, creio firmemente que o caminho pra se chegar a Ele é horizontal, servindo aos homens, e não vertical, como somos fadados a acreditar.

“ Comece fazendo o necessário, depois o que é possível, e muito em breve estará fazendo o impossível”. São Francisco de Assis.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

SURPRESA!!! FELIZ ANIVERSÁRIO!




Família


Mamãe


Senti uma forte emoção quando a vi, parada ali, com a expressão da surpresa estampada no rosto, já tão marcado pelo frio do tempo. Olhava de um lado para o outro da casa, enquanto era saudada por toda nossa família (esposo, filhos (as), netos(as), genro e noras) e uns poucos amigos, com um alegre e festivo parabéns pra você. Em poucos instantes se recompôs, e demonstrou grande alegria e satisfação em cada abraço recebido. A expressão de contentamento e a simplicidade do semblante ao abrir seus presentes, tão singelos, lembravam as atitudes de uma criança. No bolo, decorado com florzinhas cor de rosa, crepitavam as chamas de duas velinhas, indicando o tempo transcorrido de uma vida marcada por tantas lutas, tantas renúncias, tantas ingratidões, tantas decepções, tantas resignações, mas, acima de tudo uma vida permeada por muito amor, muita doação e muitas alegrias também. Os cabelos branquinhos como a neve, o corpo já levemente encurvado, evidenciam o que as velinhas crepitantes demonstram: 75 anos de vida. No entanto, o tempo não conseguiu destruir, mas, tão somente aumentar a beleza interior desta mulher, sua garra , determinação e dinamismo. Apesar do cansaço peculiar da idade, ela sabe aproveitar cada instante da sua vida. Gosta de viajar, participa de movimentos da igreja, vai a todas as festas para a qual é convidada, e tem muitos planos pra sua vida, o que considero uma maravilha. Sua virtude mais nobre é o amor ao próximo. Se alguém chora, ela está lá, partilhando do momento doloroso, se alguém tem fome, ela está lá, repartindo o seu pão, se alguém se desorienta, ela está lá, tentando mostrar um novo caminho. Meu vocabulário é pobre para descrever o que sinto por esta mulher, tão humana, mas tão divina para mim, ela, que é o anjo da minha vida. E tudo que posso dizer neste momento é: Parabéns pra você, mamãe! Feliz aniversário! Eu a amo muito. Que Deus conceda-lhe muitos anos de vida, para podermos nos deleitar com a sua presença.

Dedico este post à minha mãe, pela passagem do seu aniversário no dia 04 de abril.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

UMA DOR DE BARRIGA, SÓ PRÁ CONTRARIAR


iMAGEM DA nET


Fiz um passeio em São Paulo, nas férias, em 1998. Fomos eu, minha mãe, minha irmã Ceiça e meu filho Ewerton que tinha na época seis anos. Foi uma viagem maravilhosa. Visitamos nossos parentes, fomos ao santuário de Aparecida, conhecemos a cidade de Itu e sua cultura, ficamos um final de semana em Santos, enfim, fizemos muitos passeios... Em um desses passeios, aconteceu uma coisa cômica (eu que sei, kkkk). Era um domingo ensolarado do mês de fevereiro, e lá fomos nós, passear, com uma lista de opções pra escolher. Saímos bem cedo de casa, de carro, com meu primo João, sua esposa, e a filha Meire. Estávamos curtindo o passeio quando, por volta das 11 horas, comecei sentir uma dor de barriga. A princípio discreta, quase uma carícia, depois, transformou-se num pesadelo. Era uma dor tão forte que eu estava ficando verde (Hulk??), me contorcia, suava... minha mãe me abanava, meu filho choramingava e meu primo acelerava (o carro, é claro), procurando um lugar para resolvermos aquela situação. Paramos em alguns lugares que por um motivo ou outro não nos atenderam. Quando eu estava prestes a desmaiar, meu primo estacionou defronte de uma Casa de Shows, famosa, onde estava havendo uma festa com o grupo musical SPC – Só Pra Contrariar.Os seguranças me permitiram entrar (sozinha). Passei pela pista de dança, que estava lotada, feito um raio, sem enxergar nada, nem ninguém. Esbarrei numa porta vai-e-vem, que encontrei pela frente, onde estavam ostentadas as duas letrinhas mágicas: WC (para deficientes) . Voltei, poucos instantes depois, com o semblante de quem sai de um campo de batalha, mas, com o alívio estampado no rosto, demonstrando que ganhara a guerra. Fiquei por alguns instantes parada, olhando a pista de dança, e dando uma espiadinha no palco onde o SPC fazia seu show. Depois, saí para me encontrar com meus familiares, que me aguardavam ansiosos lá fora, e que me receberam com boas gargalhadas. Que mico, hein?

quinta-feira, 8 de abril de 2010

E LÁ SE FOI NOSSO CHURRASCO!!!


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Em 2004, eu morava na cidade de Campina Grande, na Paraíba, em um conjunto residencial chamado Dinamérica. A rua onde eu morava era a mais larga do conjunto, pois, era dividida por uma quadra de esportes inacabada. O pessoal do conjunto, e mais especificamente o pessoal da rua, era bem agradável e animado. Tínhamos um vizinho, um sujeito muito simpático e gente boa, que estava criando um bode para fazer um churrasco no final do ano para toda vizinhança (segundo ele). Costumava deixar o bode amarrado em uma árvore, defronte da sua casa. O bode era conhecido de todos, e a finalidade do bode também. Certo dia, por volta das 13 horas, eu retornava para o trabalho após o almoço. Saí de casa e passei pelo bode que estava amarrado na árvore. Segui em direção ao outro lado da rua, rumo a parada de ônibus. O sol estava escaldante naquela tarde, não se via um pé de pessoa na rua. As casas, todas rodeadas com muros altos, deixavam a rua bem esquisita naquela hora do dia. No meio da quadra, vindo do sentido oposto, aproximava-se um rapaz. Passou por mim cabisbaixo. Continuei o meu trajeto e quando cheguei do outro lado, e me virei, vi que o dito rapaz estava desamarrando o bode, e em poucos instantes o conduzia, e o bode o seguia docilmente. Fiquei olhando estarrecida aquele atrevimento. Pensei em gritar, mas, olhei pros quatro cantos e não vi ninguém, além de mim, do meliante, e do bode. Tive medo de gritar e ele se voltar contra mim, e me dá uns tabefes, e ainda levar o bode. Esperei então ele se afastar um pouco e corri à casa do nosso vizinho para avisar, a fim de que se fizesse o resgate do bode. Chegando lá, contei o caso, e voltei novamente para parada de ônibus, pois, se perdesse aquele horário teria que esperar uns 40 minutos pelo próximo. Quando voltei, à noite, a rua estava animadíssima, todos comentavam o caso do bode. Os vizinhos, adultos e crianças, passaram a tarde toda procurando o bode, que sumiu como que por encanto, numa fração de minutos. O meliante dobrou uma esquina e ninguém mais o encontrou. Pronto, lá se foi nosso churrasco! Imaginem se um escritor de histórias policiais resolvesse contar a história desse bode? Com certeza eu estaria em apuros, e entraria na lista de suspeitos, pois, eu fui a última pessoa a ver o bode. Pode?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

SER MÃE


Eu e Ewerton


Ser mãe, como diz um velho ditado, é padecer no paraíso. É a mais sublime experiência que um mulher pode viver. É uma missão que Deus nos confia, muito árdua, mas, de valor inestimável. Somos chamadas a gerar vidas, contribuindo com Ele no plano de criação. E nos rendemos a tarefa de cuidar, amar e ensinar as mais nobres virtudes da vida aos nossos filhos, tendo por conseqüência a felicidade de conhecer o amor verdadeiro, puro e incondicional. Sinto-me realizada como mãe, e muito abençoada. Meu filho significa o presente maior, o mais precioso, o verdadeiro tesouro que a vida me concedeu. A minha trajetória como mãe tem sido um processo gratificante de crescimento, de contentamento, de satisfação. Não há nada mais compensador do que ver um filho crescendo, aprendendo, descobrindo, realizando, conquistando, e acima de tudo demonstrando amor e respeito, e vivendo de acordo com os valores que transmitimos. Os filhos nos ensinam grandes lições na vida, de desprendimento, de ternura, de resignação, de coragem, enfim... Que Deus ilumine meu filho, e conceda-lhe um coração bom e generoso, e que ele seja um instrumento de amor e solidariedade, a fim de poder contribuir para o bem da humanidade. Meu filho é o oásis da minha vida!




Fotografias: Cillene Melo e Sonia Medeiros

terça-feira, 6 de abril de 2010

SR. ONILDO, UMA LIÇÃO DE VIDA.

Há um chavão em um programa televisivo, da Rede Vida, que diz: “O maior espetáculo para o homem, é o próprio homem”, e eu concordo plenamente. Acho incrível as histórias de superação. Conheci uma pessoa, um amigo da família, chamado Onildo Valença, que foi uma grande lição de vida para mim. Sr. Onildo, como chamávamos, foi comerciante por muitos anos, viajou muito, era determinado, dinâmico, tratava as pessoas com gentileza, era conversador, curioso e muito prestativo. Foi acometido de diabetes e a partir de então começaram surgir vários problemas de saúde. Perdeu a visão, por causa da doença, e depois de certo tempo teve suas pernas amputadas. Surgiram problemas cardíacos e uma série de outras limitações. Dava dó de vê-lo se arrastando pelo chão, dependendo dos outros, para atender suas necessidades mais básicas. Mas, acho que ele é quem deveria sentir pena dos outros, pois, ele tinha uma força, uma energia positiva, uma vontade de viver, uma alegria, um entusiasmo, que eu achava inacreditável. Ele repetia sempre que viver era muito bom, tinha medo da morte, e pedia sempre a Deus para conceder-lhe um pouco mais de tempo de vida. Às vezes, e não foram poucas, ele era hospitalizado aqui em Caruaru, e mandava nos comunicar, a mim e a minha irmã, para que fossemos visitá-lo. Íamos visitá-lo e tínhamos horas e horas de boas conversas. E ele demonstrava uma esperança tão grande, uma fé, que eu admirava, pois, às vezes, o quadro dele era bastante complicado. Algumas vezes eu me retirava um pouco da presença dele para chorar. Foi um grande guerreiro Sr. Onildo. E eu, que acredito na vida após a morte, numa vida superior, tenho um desejo intenso de um dia poder encontrá-lo, no mundo espiritual, livre de todas as suas limitações e vivendo uma vida plena, aquela que Jesus nos prometeu.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

MEU DOCE VÍCIO


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Tenho e sempre tive paixão pela leitura. Desde muito cedo adquiri o hábito de ler, e devorava tudo que caía às minhas mãos, com grande prazer. Comecei pelas histórias em quadrinhos, os gibis, como chamávamos na época, depois, passei para as revistas de fotonovelas, para a literatura clássica, por causa dos trabalhos escolares, mas, a partir daí, tornou-se um doce e suave vício, e nunca mais consegui sobreviver sem os livros. Não tenho preferências, leio tudo, e de tudo aproveito o que há de melhor. Já li muitos livros, os mais variados: infantis, clássicos universal, sociologia, filosofia, doutrinários, história, aventuras, ficção, dramas, policial, científicos, humor, espionagem, terror, enfim... Ler para mim é viajar, é conhecer o mundo sem sair do lugar, é sentir todas as emoções e me deliciar com o conhecimento. Tive o privilégio de ler excelentes livros, dos quais destaco os abaixo relacionados, e recomendo.
- Mauá – Empresário do Império (Jorge Caldeira)
- As veias abertas da América Latina (Eduardo Galeano)
- A história da riqueza do homem (Léo Huberman)
- Cem anos de solidão (Gabriel Garcia Márquez)
- Os Miseráveis (Vitor Hugo)
- O sétimo segredo (Irwing Wallace)
- O dia do chacal – (Frederick Forsyth)
- O caçador de pipas – (Khaled Hosseini)
- A cidade do sol – (Khaled Hosseini).
Este é o meu doce e suave vício.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

VISITA DE JOÃO PAULO II, EU ESTAVA LÁ.


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Das 104 viagens internacionais de João Paulo II, quatro destinaram-se ao Brasil. A primeira realizou-se em junho de 1980. Foram 12 dias em terras brasileiras, durante os quais João Paulo II pronunciou 51 discursos. Na primeira viagem ao Brasil (30 de junho a 12 de julho) o Papa visitou Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Aparecida, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Teresina, Belém e Manaus. Eu estava lá em Recife, no viaduto Joana Bezerra, e cantei com a multidão a música de Péricles Barros “ A bênção, João de Deus”.

A benção, João de Deus.

A benção, João de Deus,

Nosso povo te abraça.

Tu vens em missão de paz,

E és bem vindo.

Abençoa esse povo que te ama


“ O diálogo com os mortos não deve ser interrompido, pois, na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo”. João Paulo II.