Pegadas de Jesus

Pegadas de Jesus

quinta-feira, 31 de março de 2011

O AMOR PERMANECE

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           Dona Josefa foi uma grande mulher, apesar da sua compleição franzina. Parecia frágil, mas não era. Passou por grandes adversidades, muitas privações, situações inusitadas, mas, tinha fibra, e fé, e nunca desanimou. Sua vida foi pautada na simplicidade, na generosidade, e no amor ao próximo.
           Que saudades de dona Josefa! Fecho os olhos e imagino-a naquele imenso terreiro, a espalhar milho para as suas galinhas, numa atividade tão rotineira, mas, que lhe parecia tão agradável. Chamava-as pelos nomes, quando alguma se atrasava para a refeição.
           Gostava de vê-la na pequena horta, que havia por trás de sua casa, a colher hortaliças fresquinhas. Ela mexia na terra com tanto carinho, revirando os canteiros verdes, que exalavam um cheiro tão bom. Ficava tão bem naquele quadro, pois, ela era pura natureza.
           Foi agricultora, e cultivou tantas espécies, de raízes, de grãos, de flores, e de frutos, que me pareciam ter um sabor especial, porque eram frutos do trabalho de suas mãos calejadas, e do esforço da labuta, muitas vezes sob sol escaldante.
           Impossível falar sobre ela sem chorar de saudade. Meu anjo protetor.
          Os momentos vividos ao seu lado foram inesquecíveis. Quanta paciência e doçura, e quanta cumplicidade, para encobrir as travessuras que aprontávamos.
          Sua casa era o melhor lugar do mundo, o mais acolhedor. Lá, podíamos brincar e pular em cima da cama, espalhar brinquedos por todos os recantos, e remexer na mala grande, que nos parecia um baú de tesouros, e que sempre tinha uma novidade.
         O seu fogão de lenha, de faíscas crepitantes, que nos lembravam os fogos de artifício, e sobre o qual panelas de barro fumegavam, era uma grande atração. Fomos, nós crianças, enxotadas da cozinha, inúmeras vezes, para não sofrermos qualquer acidente, e aguardávamos à porta, as gostosuras que ela nos preparava. Nunca ralhou conosco, ao contrário, sempre foi de uma meiguice sem tamanho.
        Ah, dona Josefa! Que saudade dos seus bolos de mandioca, das pipocas feitas na panela de barro, da galinha à cabidela que nunca encontrei outra igual, e dos passeios na roça, onde podíamos subir e comer frutas no pé, aquelas mangas e jabuticabas tão doces e saborosas, e nem nos preocupávamos de lavar as mãos, pois, isso era coisa do futuro.
      Mas, um triste dia, fez a viagem sem volta, deixando um lugar vazio em nossas vidas, que é insubstituível, e uma saudade danada que não passa nunca, bem como a certeza de que a morte não destrói o amor, pois, a amamos tanto quanto a amávamos antes.
      À minha querida avó, dona Josefa, que nos deixou há 26 anos, mas que continua viva e amada em nossos pensamentos.

segunda-feira, 28 de março de 2011

LINGUAGEM DOS NAMORADOS. CONHECE?


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A estranha (e eficiente) linguagem dos namorados.


- Oi, meu berilo!
- Oi, meu anjo barroco!
- Minha tanajura! Minha orquestra de câmara!
- Que bom você me chamar assim, meu pessegueiro-da-flórida!
- Você gosta, minha calhandra?
- Adoro, meu teleférico iluminado!
- Eu também gosto muito de ser tudo isso que você me chama!
- De verdade, meu jaguaretê de paina?
- Juro, meu cavalinho de asas!
- Então diz mais, diz mais!
(...)
- Tuas paisagens, teu subsolo infernal, teus labirintos são superiores em felicidade a qualquer declaração dos direitos do homem!
- A primeira vez que eu vi você naquele bar do crepúsculo eu senti que as pirâmides e as cataratas não valiam a tua unha do dedo mindinho!
- Porque você é o Banco das Estrelas, e pode comprar todas as coisas do mundo, inclusive as águas e os animais, para restituí-los à vida em liberdade!
- Como posso ouvir outras palavras senão as tuas, meu almanaque do céu? Minha ciência do insabível?
- Meu terremoto, meu objeto voador identificado!
- Não nascemos um para o outro, nascemos um no outro, e estamos nessa desde antes do começo dos séculos, meu nenúfar!
- E estaremos mesmo depois que os séculos se evaporarem, ó meu desenho rupestre, meu formigão atômico!
- Mandala, raio laser, sextina!Tudo meu, é claro!
- Pomba-gira!
- Clepsidra!
- Sequóia minha minha minha!

Diálogo aparentemente louco, mas que dois namorados de imaginação mantêm todos os dias, com estas ou outras palavras igualmente mágicas.
Não inventei nada. Apenas colecionei expansões ouvidas aqui e ali, e que me pareceram espontâneas, isto é, ninguém deve ter preparado antes de dizer, de tal modo as palavras saíam entrecortadas de risos, interrompidas por afagos, brotando da situação. O amor é inventivo e anula os postulados da lógica. Ele tem sua lógica própria, tão válida quanto a outra. E os amantes se entendem sob o signo do absurdo – não tão absurdo assim, como parece aos não-amorosos. Já ouvi no interior de Minas alguém chamar seu amor de “meu bicho-do-pé” e receber em troca o mais cálido beijo de agradecimento.
Esta coletânea de frases de amor está aqui como introdução ao projeto não-comercial de comemorações ao dia dos Namorados. Não para que elas sejam repetidas mecanicamente.
Todo namorado que se preze deve inventar as besteiras líricas e deliciosas que a gente não diz a qualquer pessoa, só para uma, e só em momentos de pura delícia.
Funcionam? E como!

Carlos Drummond de Andrade, Boca de luar.

sábado, 26 de março de 2011

FELIZ ANIVERSÁRIO BETH/LILÁS


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Foi com surpresa que ouvi
Um psiu do calendário
Avisando-me de que
Hoje é o seu aniversário

Será que ele está certo?
Não duvidei e vim pra cá
Pra lhe dar os parabéns
E o meu abraço deixar

Beth, minha amiguinha
Que Deus na sua bondade
Cubra-lhe de muitas bênçãos
De paz e felicidade

Socorro Melo
26/03/2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

O MAIS IMPORTANTE É O DECIDIR


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Bom dia, amigos e amigas, que passam por aqui. Que a paz seja com todos!
Recebi esta mensagem por e-mail, enviada pelo amigo Leidson Santana, e partilho com vocês, pois, o que é bom, tem que ser compartilhado, não é mesmo? :o)
Vamos a ela?

Um repórter perguntou à Cora Coralina o que é viver bem.

Ela disse-lhe:

"Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice.

E digo prá você, não pense.

Nunca diga estou envelhecendo, estou ficando velha.

Eu não digo.

Eu não digo estou velha, e não digo que estou ouvindo pouco.

É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso.

Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e isso me ajuda a vencer

as dificuldades da vida.

O melhor roteiro é ler e praticar o que lê.

O bom é produzir sempre e não dormir de dia.

Também não diga prá você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais.

Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima.

Eu não digo nunca que estou cansada.

Nada de palavra negativa.

Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica.

Você vai se convencendo daquilo e convence os outros. Então silêncio!

Sei que tenho muitos anos.

Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades,

mas não sei se sou velha não.

Você acha que eu sou?

Posso dizer que eu sou a terra e nada mais quero ser.

Filha dessa abençoada terra de Goiás.

Convoco os velhos como eu, ou mais velhos que eu, para exercerem seus direitos.

Sei que alguém vai ter que me enterrar, mas eu não vou fazer isso comigo.

Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha

própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto,

pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes.

O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade.

Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça.

Digo o que penso, com esperança.

Penso no que faço, com fé.

Faço o que devo fazer, com amor.

Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende.

Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar,

ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida,

que o mais importante é o decidir.".

(_Cora Coralina_)
Amei. E vocês?

terça-feira, 22 de março de 2011

IUPIIIIIIIIIIIIII! ANIVERSÁRIO DO BLOG!



Iupiiiiiiiiiiiiiiiii ! Hoje é aniversário do Blog!

Um aninho da mais estreita relação entre eu e ele, aliás, não sei se ele se parece comigo, ou eu com ele, só sei que somos unha e carne (rs).
Confesso que nunca morri de amores por computadores, internet, redes sociais, nada. O computador era meramente instrumento de trabalho, e utilizava-o apenas para este fim. Além dos sistemas operacionais da Instituição, com os quais eu trabalhava, apenas o correio eletrônico (e-mail) fazia parte da minha rotina, e basicamente, para atividades profissionais. A internet, só para pesquisas, quando se fazia necessário. Nunca tive o menor interesse por Orkut, Twitter, Facebook, Blogger... nada.
Em março de 2010, porém, uma amiga postou algumas fotos, no seu Blog, do chá de bebê, que eu participei. Fui lá, pura e simplesmente para ver as fotos. Nunca havia acessado um Blog antes, e pasmem:
Foi amor à primeira vista!
Como boa leitora que sou, acabei lendo todos os textos postados, no Blog da amiga, e me encantei com aquela novidade, pois, estava ali, diante de mim, uma possibilidade maravilhosa de guardar meus rabiscos. E eu quis um pra mim.
A certeza de criar um Blog foi tão grande, tão clara, que no mesmo dia conversei com meu filho, e perguntei como funcionava. E depois das explicações recebidas, coube-lhe também, a criação do Blog.
Fiquei fascinada com a idéia de escrever, e ainda mais, de contar com um arquivo, com todos os meus textos editados.
Agora eu poderia sonhar, ilustrar meus sonhos, fazer minhas homenagens, brincar de ser poetisa (que presunção, hein?), recordar fatos antigos, fases importantes da minha vida, falar das coisas que gosto, ou que não gosto, apreciar trabalhos de outros autores, enfim, exercitar o que considero um dom, escrever.
Mas, o que eu não esperava, é que fosse encontrar tanta gente boa por aqui, pessoas tão cultas, verdadeiros escritores, que têm me encantado com seus trabalhos maravilhosos. Já aprendi muito, nessa curta caminhada.
É claro que editar o Blog foi, e é, um grande desafio. No princípio eu não sabia nada, como utilizar as funções, como incluir um gadget, como postar imagens, como ajustar um texto, como isso, como aquilo... mas, fui aprendendo aos poucos, e agora está bem mais fácil.
A emoção, com a chegada dos seguidores, é singular. Cada um que vai se achegando, me deixa muito feliz, ao mesmo tempo, que vou me achegando aos Blogs que considero interessantes, e que têm algo a acrescentar à minha vida.
E o primeiro comentário? Ninguém esquece. Quem primeiro comentou neste Blog? Foi a querida Pati, do Blog Flor de Lis, e a ela deixo o meu agradecimento sincero pela emoção que me causou naquele momento, e em tantos outros.
O meu carinho, e a minha gratidão, também, a todos os meus seguidores, e aos amigos que nos acompanham , pela atenção, carinho e palavras incentivadoras, e dizer-lhes que fico muito feliz, quando me deparo com seus comentários, tão envolventes. Valeu, gente! Obrigada, de coração. Vocês são a razão de ser do Seguindo Minhas Pegadas, pois, de que valeria escrever, se não houvesse os leitores?
Não tenho nenhuma pretensão com este humilde Bloguinho, a não ser, a de contrair novas amizades, e enraizar as já existentes. E estou muito feliz com o que ele representa em minha vida hoje, pois, é muito saudável este intercâmbio de conhecimentos, essa troca de valores, esses laços afetivos, que faz parte desse universo, que é a Blogosfera.
Feliz Aniversário, Bloguinho! E que tenhamos sempre algo de bom, e de enriquecedor, para ofertar aos amigos que passam por aqui.
Que Deus vos abençoe!

E aí, vamos comer o bolo? kkkk   :o)




Ganhei da Cris, do Vou Nessa. Adorei. Muito grata, amiga.


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sábado, 19 de março de 2011

VIDA NOVA


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Esperança chegou

Mala na mão

Sorriso largo

E pé no chão

Mudando o foco

Revendo a vida

Espalhando essência

De manjericão

E eu cabreira

Custei a acreditar

Será?

Mas, fui percebendo

A vida mudando

Os pontos nos “is”

E a paz chegando

Com toda emoção

Um novo arco íris

De cores brilhantes

Sabor refrescante

De melancia

E a pura alegria

Das tardes quentes

De pleno verão.

Socorro Melo
18/03/2011

sexta-feira, 18 de março de 2011

REFLEXÃO


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Leitor querido, seja bem vindo!    

Esta semana, fiz uma visita ao Hospital do Câncer de Pernambuco, e fiquei muito impressionada, e comovida. O breve tempo que lá permaneci, me fez refletir, e ...


Divaguei naqueles rostos tristes
Olhos perdidos no vazio de esperanças
Entregues às doces lembranças
De um passado consumado
Que abriga o melhor da vida
Momentos que se foram
E que não voltam mais
E agora, o presente, deprimente
Frágeis criaturas
Deformados, decrépitos, mutilados
Desfilam a dor e o cansaço
À mercê das incertezas
Nem mesmo as lágrimas
Companheiras, de fato
Aliviam o infortúnio
Tão carentes de cuidados
Parecem mais condenados
A cumprir uma sentença
E pensar que todos nós
Podemos ser mais um
A ingressar nas fileiras
Da adversidade
Fez-me entender o quanto
É irrelevante a VAIDADE.

terça-feira, 15 de março de 2011

BLOGAGEM COLETIVA "FASES DA MINHA VIDA"


Este texto é parte integrante da Blogagem Coletiva "Fases da Minha Vida", proposta pela amiga Rosélia, a orvalho do céu, do http://espiritual-idade.blogspot.com/

                                   
                                                                  

Estava eu a dormitar, na tranqüilidade aconchegante do ventre da minha mãe, quando ouvi a voz imperiosa da Natureza.
- É hora de ir, acorde.
- Hã? Ir pra onde? – Perguntei.
- Pra Luz.
- Quero ficar mais um pouquinho, está tão bom aqui, tão quentinho, e me sinto tão protegida.
- O seu tempo chegou. Você está pronta. Não precisa de esperas. Vá!
- Pra onde vou? Não conheço o caminho.
- Você é dotada de instintos, e a sua cabeça é o seu guia.
Depois, nada mais ouvi. E aquele ambiente que antes me parecia acolhedor, tornara-se sufocante, e o escuro que me era prazeroso, passou a me assustar.
Mergulhei à procura do caminho, e usei a cabeça, em movimentos constantes, tentando desbravar os obstáculos que se posicionavam à minha frente. Lutei por muitos minutos, sem sucesso. Já me sentia sufocar, quando ouvi vozes, que me incentivavam a prosseguir naquela busca.
Parei, por instantes, ao ouvir uma doce voz, que parecia sofrida, mas ansiosa, e era a mesma que me contava histórias e cantava canções de ninar. Era a mamãe.
Do outro lado, o cenário era preocupante. Um quarto, e uma parteira a postos, munida de todos os utensílios, de que iria precisar, assistia à minha mãe, que entre suor e lágrimas, tentava tirar forças de onde já não existiam.
Naquele quarto, da parturiente, também se encontravam D. Josefa, minha avó materna, e tia Alice, que tentavam auxiliar no que podiam.
Então, encorajada pelos apelos vindos de fora, tentei encontrar a saída, mais uma vez, e nada. Minha cabeça tentava ir pro lado norte, mas, a saída era do lado Sul. Eu estava sufocando, iria morrer, pressentia.
Foi quando ouvi a voz firme e cheia de fé, da minha avó, clamando a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, para que viesse em auxílio de sua filha, e do bebê, que tanto sofriam, e que corriam riscos de vida. O bebê, que era eu, não encontrava-se em posição encefálica, conforme constatara a parteira, pois, ela vira o meu pezinho apontar na saída, mas, longe de ficar feliz, ficou assustada, pois, o quadro se agravara e tinha-se ali, um parto complicado.
Correram a buscar o médico, o único existente na cidade onde nasci, nos idos de 1962.
O médico veio, e depois de momentos angustiantes, de muita peleja, quando eu e mamãe já estávamos exaustas, conseguiram me desvencilhar das amarras, que me prendiam às entranhas maternas, e vi a luz.
Precisei de uma boa palmada inaugural, pra chorar, visto que aqui cheguei em estado de choque.
E naquela madrugada fria de 24 de agosto, eu nasci, entre risos e lágrimas, primeira filha de Maria e Luiz, após exatos nove meses do casamento, e me chamaram de Maria do Socorro, em homenagem à santa que ouviu as preces de minha avó, e que até hoje, tem me socorrido pela vida à fora, prestando-me o socorro necessário, nas horas mais difíceis, minha santa de devoção, Nossa Senhora, de todos os nomes.
E, depois de todo esse sofrimento, papai ainda resolveu fazer uma tromba, porque eu não era um menino, pode? KKK, mas, foi só por um instante, pois, rapidinho, se tornou o melhor e mais carinhoso pai do mundo, e que tem um orgulho danado de mim. E só sei que foi assim.

segunda-feira, 14 de março de 2011

ALARME FILHO DA MÃE


Na noite de sábado para domingo, próxima passada, às 2:30 da manhã, acordamos assustados, marido e eu, e num pulo quase sincronizado, nos levantamos, trêmulos e desorientados, diante do disparo ensurdecedor do alarme de proteção da casa.

Acendemos as luzes, e pelas portas e janelas, inspecionamos o exterior da casa, à procura do objeto causador do disparo do alarme (seria ladrão?), mas, nada encontramos.

Passamos o resto da noite acordados, preocupados, e num climinha básico de tensão.

Pela manhã, chamamos o rapaz da manutenção, que fez um rápido reparo, e constatou que tudo não passou de um mal contato, de um fiozinho que encontra-se ressecado, e que precisa ser mudado.

Arriégua, macho – como dizem os amigos cearenses. Isso é coisa que se faça? Não tenho mais idade pra essas coisas não. É muita emoção, oxente!   kkkkkkkkkkkkk

quarta-feira, 9 de março de 2011

ESTRADA DA VIDA

 

Oi, gente!


Desejo boas vindas aos novos seguidores, e aos que já nos acompanham de mais tempo, também. Sou mui grata pela presença de todos aqui. 

Depois desse feriadão de carnaval, das brincadeiras, ou do descanso, quando nos preparamos para retomar a vida real, que Deus nos abençoe!

Esse singelo poema, que o chamei de Estrada da Vida, é um balanço da minha vida, do que vivi, do quanto sonhei, de onde me encontro nessa estrada, e de como ainda  vejo a vida.


A estrada se perdia no horizonte
Lá onde meus olhos não alcançavam
Serpenteada de flores e de abrolhos
Onde curvas perigosas se assentavam

Eu ficava imaginando o que viria
Após a curva  que de mim se aproximava
E bordava cada sonho da minh’alma
Enquanto aquela curva ultrapassava

Continuo a  trafegar por essa estrada
Que me enleva e também me amedronta
Quando olho para trás admirada

Pois que estou já a meio do caminho
O horizonte não distante se desponta
Mas me encanta o percurso desta estrada.

Socorro Melo/Soneto – 28/02/2011

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sexta-feira, 4 de março de 2011

CARNAVAL NA TERRA DOS PAPANGUS - BEZERROS-PE



 Oi, gente querida, que passa por aqui! Foliões e Não foliões do meu Brasil!

O Carnaval chegou, e com ele a festa, a alegria, o colorido, e a fantasia, que traz nesses dias, a pura magia, do reinado de Momo.

Vamos ao Carnaval de Pernambuco?



BEZERROS - PERNAMBUCO - A TERRA DOS PAPANGUS

Os papangus do carnaval de Bezerros, cidade do agreste de Pernambuco (107 quilômetros do Recife) são uma tradição centenária.
Segundo o professor Ronaldo J. Souto Maior, fundador do Instituto de Estudos Históricos, Arte e Folclore dos Bezerros, a origem dos Papangus de Bezerros data de 1881: "o papa-angu nasceu de uma brincadeira de familiares dos senhores de engenhos, que saiam mascarados, mal vestidos, para visitar amigos nas festas de entrudo – antigo carnaval do século dezenove –, e comiam angu, comida típica do Nordeste (agreste) pernambucano. Por isso, as crianças passaram a chamar os mascarados de papa-angu".
Há versões populares sobre a origem desses personagens no carnaval de Bezerros. Uma, vem de uma história muito antiga: dois irmãos que comiam muito angu, resolveram cortar as pernas das calças e cobrir o rosto com capuz para não serem reconhecidos, mas o disfarce não funcionou. Foram descobertos pela gula. Outra, é que, no século 19, os mascarados ganharam esse nome depois que uma senhora resolveu preparar angu de xerém para alimentá-los.

Antigamente o papangu tinha a máscara confeccionada com coité (cuia do fruto), cuja pintura era feita com azeitona preta, açafrão e folha de fava. Possuíam chocalhos ao redor da roupa, que era enfeitada com palha de banana e na mão levava um maracá de coco seco com pedra dentro.
Atualmente, a matéria–prima usada nas máscaras é o papel colé e maché. Os papangus vestem túnicas compridas, dos pés à cabeça, colocam as máscaras para ficarem totalmente cobertos, pois a meta é se esconder, ganhando a farra sem serem identificados.

Antes de cair na folia, costumam comer angu, que é normalmente fornecido pelos moradores locais.
Quando vai chegando a época próxima do carnaval, os foliões procuram confeccionar suas fantasias em segredo, para não correrem o risco de serem desmascarados antes da festa.
Em Bezerros, a cultura do papangu é vivenciada durante o ano inteiro, através das oficinas de máscaras, da culinária desenvolvida com variados pratos feitos com angu, além das oficinas de dança e música carnavalesca.
No domingo de carnaval, a partir das 9h da manhã, a BR-232 fica lotada de papangus. Os blocos de panpangus são acompanhados de orquestra de frevo e carro de som, desfilando pelas principais ruas da cidade até a Praça da Bandeira, quartel-general do carnaval, onde outros papangus incorporam-se à festa. A tradição dos papangus é comum a quase todo o interior de Pernambuco, mas se mantém mais forte no município de Bezerros.




Feliz Carnaval a todos!
Aos foliões, um recadinho: cuidado com a alimentação, beba bastante agua, e se beber não dirija.
Fonte: Google.
As imagens são,de fato, dos papangus de Bezerros-PE.

quinta-feira, 3 de março de 2011

CADÊ A COBRA???


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Recentemente aconteceu um fato, aqui em Caruaru, hilário e inusitado. Decerto que causou certo pânico, mas, longe de ser trágico, foi bastante cômico.
Certo homem, de uma cidade próxima, criava uma cobra de aproximadamente 1.80m, e como precisou viajar por um tempo, resolveu deixá-la na casa de um parente aqui em Caruaru, para que ela passasse uma temporada.
Acontece que o anfitrião, não tendo lá muita prática pra cuidar da sua hóspede, se descuidou, e ela sumiu.

Sentiu-se no dever de comunicar aos moradores do bairro, sobre o ocorrido, não sei se para os proteger, ou proteger algo que estava sob sua responsabilidade.

Pronto, foi um terror. O bairro todo, que é bastante popular, mobilizou-se para procurar a dita cobra. Instalou-se uma insegurança generalizada na comunidade. O Corpo de Bombeiros foi acionado, e juntamente com a população do bairro, procurou por todos os lugares possíveis e imagináveis, tais como fendas, esgotos, telhados, etc. etc., e nada.

Por muitos dias a situação permaneceu assim, nessa busca sem sucesso. Os moradores tinham medo que a cobra aparecesse, de repente, em suas próprias casas, mesmo sem ser convidada.

As crianças ficaram proibidas de brincar na rua , e só andavam bem acompanhadas.

Mas, com aproximadamente 60 dias depois... tcham, tcham, tcham... a cobra apareceu. Estava em um matagal, na divisa com um outro bairro da cidade. Que alívio! Agora todos podiam dormir, e viver em paz.

Ah, resultado: a cobra foi recolhida pelo IBAMA, e devolvida para um habitat apropriado, e o dono e o “anfitrião”, foram intimados a comparecer à Polícia para prestarem esclarecimentos.

No fim, tudo terminou bem. Ela só queria aproveitar melhor sua estada, visitar lugares novos, fazer algo diferente, inovar, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

terça-feira, 1 de março de 2011

FELIZ ANIVERSÁRIO, CILLENE!




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É big, é big
é big, é big, é big

É hora, é hora
é hora, é hora, é hora

Ra-tim-bum

Cila, Cila, Cila...

ACRÓSTICO

Celebremos o teu aniversário
Irmãzinha querida
Longa e feliz seja tua vida
Luz e paz na caminhada
E por Deus sejas abençoada
Não deixes de agradecer jamais
E vida plena, então terás.


Melhor sejas a cada dia
E busques sempre a harmonia
Louves a vida com alegria e que
O amor seja o teu guia.



Parabéns, Cila!

Que esta data, tão especial, represente mais um marco na sua vida. Um novo início de caminhar, um novo despertar. Aproveite com intensidade cada minuto, fazendo aquilo que gosta, e que lhe realiza como pessoa humana. O seu dinamismo, a sua garra e perseverança, com certeza lhe atribuirão felicidades.

Cante à vida, pois, ela é um grande dom.




Com todo nosso carinho.