Arranquei
a primeira folha do calendário de 2017, janeiro, me dando conta de que os dias passaram
rápido. Lembrei-me de que, já é quase tempo de marcar novo check up. Coisa mais
chata essa de ficar checando a saúde! Se não fosse tão importante, eu abriria
mão disso (risos).
Passamos
horas intermináveis em salas de espera, sem falar do estresse para conseguir
agendar previamente o atendimento.
E aí vem
a consulta, tão esperada, caso não haja algum imprevisto, e o consultório
não nos ligue desmarcando tudo e
remarcando para data posterior, o que não é raro de acontecer.
Saímos da
consulta com uma papelada admirável de solicitações de exames, significando que vão nos demandar muitos
minutos do nosso precioso tempo, e muita paciência também.
Ah, os
exames! São um capítulo à parte.
Primeiro
já nos metem medo pela quantidade solicitada. Temos a ligeira impressão de que
vão nos revirar pelo avesso. Segundo, que tipos? Os tipos podem ser os mais inusitados e
surpreendentes.
Enquanto
vamos repassando as guias, e dando de cara com aqueles mais simples, os velhos
conhecidos, os biomédicos, está tudo bem.
MAS, e
esse MAS, bem maiúsculo mesmo, vez em
quando aparecem os ditos especiais, aí a coisa muda de figura. Primeiro, porque
podem sugerir que algo não tão bom possa estar a acontecer conosco, segundo,
porque há alguns que parecem verdadeiras sessões de tortura.
Já tive o
prazer de realizar alguns desses tops:
O enema
opaco, que examina o intestino. Procedimento:
através de uma sonda é inflado, com pressão, até nos sentirmos como um balão de
gás, prestes a levantar vôo, ou explodir.
Imaginem o efeito do super excesso de gases…
A PH
metria examina a acidez que sobe do estômago para o esôfago, que é medida
através de uma sonda fininha, flexível, introduzida pelo nariz até o estômago, por 24 horas, causando um
desconforto tremendo. A sensação é a de um cabo de aço enfiado no nariz.
E a
colangioressonância é uma aventura. A máquina de ressonância magnética mais
parece um forno ou um caixão, sei lá, já mete medo só de olhar. Ficamos imóveis, com pernas amarradas, braços para
trás, por quase uma hora, com o rosto quase colado ao teto da máquina. A
sensação é de estar sendo enterrado vivo.
Agora sei porque tanta gente prefere fazer com sedação.
E então,
esses foram os mais emocionantes que fiz, mas, sei que existem outros mais
pitorescos ainda. Bem, pela saúde, tudo. Se for preciso faço, e repito,
qualquer deles, mas, que são cabulosos, isso são.
Só
refletindo, com meus botões. O objetivo é apenas lembrar que a saúde é o bem
maior, e que tudo é pequeno e insignificante diante dela. Que devemos estar
preparados para encarar, apesar do medo
e do desconforto, tudo que for preciso para preservá-la, porque “saúde é o que interessa, o resto, não tem pressa”.
Saúde e
paz para todos!
Por
Socorro Melo
4 comentários:
Esses exames são necessários, mas alguns muiiiiiiiiiito chatos e até humilhantes... bjs, chica
O ano passado fiz alguns desses. aos intestinos, estomago e pulmões. Este ano, vou fazer no fim do mês, só as análises, electro e ecocardiograma, e mamografia.
Esta última só faço de dois em dois anos e os que fiz o ano passado só de cinco em cinco anos.
Espero que esteja tudo bem consigo
Um abraço
Olá Socorro
Não é agradável passar uma bateria interminável de exames mas é preciso para o bem da nossa saúde e o nosso bem estar físico. Vamos nos cuidar né amiga?
Beijos
Pois é Socorro, desta parafernália de exames tem este enema opaco que é o cão chupando manga mesmo.EU o fiz a alguns anos atrás e falei para o medico sobre o terror. Ele me disse: eu sei e não te falei nada para voce não fugir,kkk.
Espero nunca mais precisar, mas pela saúde a gente se sacrifica.
Um abração e que tudo esteja quetinho sem alterações.
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